Encontro Global Tribal Tribal Generation 2012.

O Encontro:

O Encontro Global Tribal Generation é uma ferramenta de mobilização de líderes que estão ou querem trabalhar e conhecer as realidades da nova geração. É uma plataforma de apoio e treinamento de novos líderes para a plantação de novas igrejas e um facilitador de troca de experiências entre ministérios onde você pode conhecer e se fazer conhecido com aquilo que você tem trabalhado.

Nesse ano nos encontraremos para uma conversa franca sobre chamado, vocação e a igreja de hoje, pais e filhos trabalhando juntos, ou seja, líderes experientes e jovens pioneiros trocando idéias, caminhando lado a lado para cumprir a Grande Comissão.

E o trabalho já começou! Muitas bandas e ministérios já estão confirmados. Teremos a representatividade de quase todas as partes do globo. A programação será intensa para aproveitarmos ao máximo toda a riqueza de dons que Deus tem trazido. Fóruns, seminários, shows, cultos de adoração e muito mais.


Se você deseja fazer a diferença com sua vida e ministério seja parte conosco! Fique ligado nas informações: http://www.tribalgeneration.org/

O pecado de jesus


"Jesus simplesmente falou a verdade nua e crua..."
Jesus voltou para a região da Galiléia, e o poder do Espírito Santo estava com ele. As notícias a respeito dele se espalhavam por toda aquela região. Ele ensinava nas sinagogas e era elogiado por todos. (vv.14-15)
…. Todos começaram a elogiar Jesus, admirados com a sua maneira agradável e simpática de falar, e diziam: — Ele não é o filho de José? (v.22)
…. Então se levantaram, arrastaram Jesus para fora da cidade e o levaram até o alto do monte onde a cidade estava construída, para o jogar dali abaixo. (v.29 NTLH)

Há doze anos moro em Florianópolis, Santa Catarina. O catarinense tem as suas expressões e manias como os moradores de qualquer outra região no Brasil. Uma delas é “ias tão bem, mas descambaste!” Quando leio a passagem acima é isto que me ocorre. Jesus foi um sucesso! Pelo menos enquanto realizava curas e milagres e enquanto ensinava, expondo as Escrituras. Tanto a sua palavra quanto a sua compaixão e poder impressionava. Mas, como é de costume, há certos tabus, certas coisas que não se deve pensar, muito menos se afirmar, especialmente quando isto agride a prática do ouvinte ou se de outra sorte ameaça a sua percepção de justiça própria. E foi este o “pecado” que Jesus cometeu. Falou a verdade mesmo contra os seus ouvintes, uma conduta fatal para qualquer palestrante. Mas antes de refletir mais sobre isto, uma pergunta: percebeu a agressão de Jesus? Vamos ver mais detalhadamente…

O "PECADO"

O fato de Jesus citar o profeta Isaías e ousadamente aplicar aquelas palavras para a sua própria vocação e para o seu próprio ministério (vv.17-21) surpreedentemente não ofendeu ou agrediu as sensibilidades dos seus ouvintes. Muito pelo contrário, aqueles frequentadores da sinagoga, “todos começaram a elogiar Jesus, admirados com a sua maneira agradável e simpática de falar.” Não foi a sua exposição bíblica que gerou a confusão, pelo menos não em termos de interpretação das Escrituras. A encrenca veio dos exemplos bíblicos que Jesus citou, mesmo sem nenhuma interpretação destes exemplos! O “pecado” de Jesus é que ele teve a coragem de citar dois exemplos das Escrituras que ilustram a compaixão de Deus em relação a duas pessoas não judias. A razão que estes exemplos tanto irritaram os judeus é que, apesar da vocação judaica de ser bênção para todas as famílias da terra (Gn 12.1-3), as repetidas opressões políticas dos judeus por governos não judeus durante séculos (Egito, Babilônia, Assíria, Grécia e agora, Roma) deixou o povo judeu extremamente desconfiado e na defensiva em relação aos outros povos. Demonstrar o amor de Deus para com povos não judeus simplesmente não descia na garganta. Era uma ofensa, mesmo que cultural e não teológica (como muitos dos nossos “usos e costumes”), que não se podia tolerar. O que era vocação missionária dada por Deus se tornara “pecado” intolerável para os judeus e Jesus acabou de o cometer!

A “LIÇÃO”

Não sei se você percebeu, mas às vezes o que se importa não é verdade. Jesus simplesmente falou a verdade nua e crua, sem maiores comentários. Mas o povo da verdade, às vezes por motivos históricos e/ou culturais, nem sempre consegue ver aquilo como a verdade e assim acaba não tolerando a própria verdade. Ao longo da história, os maiores avivamentos ocorrem quando um profeta de Deus consegue inverter este quadro, abrindo os olhos dos cegos. Mas quase sempre o despertamento é apenas parcial, provocando também imensa oposição, como foi com Jesus.

O que eu estou querendo dizer? Talvez isto: tenhamos a coragem primeiramente de conhecer a verdade que desafia as nossas pressuposições mais sagradas. E segundo, tenhamos a coragem de falar esta verdade mesmo sem arrogância e desprezo pacientemente aguardando a renovação que poderá vir e se dispondo a pagar o preço pela oposição que certamente virá.

Que pensas tu?

Oração

Pai, nos encha do Teu Espírito para enxergar e anunciar as Suas Boas-Novas, mesmo quando pareçam Péssimas-Novas para muitos. E isto com humildade e contrição. Em nome de Jesus. Amém.

Fonte: Tim Carriker

O que tem saído da sua boca


Dois filhos de pregadores estavam discutindo sobre a
habilidade de seus pais em pregar. "Meu pai é tão bom",
disse o primeiro, "que pode falar sobre um assunto por duas
horas!" "Ora, isto não é nada!" disse o segundo. "MEU pai é
muito melhor. Ele pode falar por duas horas sem nenhum
assunto!"

O que é necessário para sermos uma bênção na obra de Deus?
Falarmos muito bem? Sermos capazes de comentar, sem
dificuldades, a Palavra do Senhor? Conhecermos, com
profundidade, o coração de Cristo? Possuirmos um diploma de
algum curso teológico? Ou apenas o desejo ardente de cumprir
o "Ide"de Jesus?

Há pessoas que tem um excelente conhecimento das Escrituras
e há outras que, ainda inexperientes, estão começando,
agora, a estudá-la. O que importa é que o Senhor usa a
ambos, com poder e graça, de acordo com Sua vontade. Basta
estarmos dispostos a nos deixar conduzir pelo Senhor e
grandes coisas acontecerão.

A obra é de Deus e Ele opera em nós, seja qual for o grau de
nosso conhecimento bíblico. Podemos dizer: Eu não sei falar
direito", mas, é o Senhor quem fala através de Seus
escolhidos. Uma palavra simples, um "Jesus ama você", "Deus
se importa com sua vida" ou qualquer outra palavra bem
simples, pode mudar uma pessoa, pode transformar um lar,
pode iluminar uma cidade.

O que não podemos e não devemos é ficar de boca fechada. O
que não pode nos trazer alegria é estarmos alheios às coisas
espirituais. O que o mundo menos necessita é de alguém que
esconde o regozijo que existe em seu coração pela presença
de Cristo em sua vida. O mundo quer nos ouvir, o mundo quer
compartilhar de nossa bênção, o mundo deseja ser feliz e nós
temos o Senhor e Salvador a lhes oferecer.

Você quer ser usado por Deus? Acha que não é capaz de
testificar das coisas maravilhosas que tem experimentado no
Senhor? Acha que não sabe falar bonito? Creia... basta abrir
a boca e o Senhor falará através de você!

Aprendendo a sobreviver ao capitalismo selvagem.

Rejeitando o mal


Uma velha senhora, religiosa, porém, muito mal-humorada,
ficou muito aborrecida porque seus vizinhos se esqueceram de
convidá-la para um piquenique que fariam no domingo
seguinte. Na manhã em que o evento aconteceria, eles
perceberam o esquecimento e enviaram um menino para
convidá-la a vir com eles. "Agora é tarde", ela disse
rispidamente. "Eu tenho orado para chover."

Até que ponto nós, cristãos, temos mostrado atitude
semelhante ao da senhora de nossa história? Até que ponto
temos nos irado por coisas que as pessoas fazem, muitas
vezes, sem a intenção de fazê-lo? Temos deixado o nosso
mau-humor ofuscar o brilho que deveria ser a nossa principal
característica? Temos dado lugar ao diabo, em vez de
demonstrar o amor que o Senhor nos ensinou?

"Eu não vou mais à igreja! O pastor não me atendeu no dia em
que o procurei"; "Eu não vou participar mais do louvor!
Cumprimentei o baterista e ele não retribuiu à minha
saudação". "Não contem comigo no evangelismo! Ninguém
valoriza o que faço"... e seguem-se outras lamúrias,
murmurações, queixas. E, além de não participar, ainda fica
ansiando que tudo dê errado e que os eventos sejam um
fiasco.

O verdadeiro filho de Deus não age dessa maneira. Ele tem
amor no coração e esse amor move todas as suas atitudes. Ele
entende quando o pastor não pode lhe falar, e ora para que
ele possa cumprir todos os seus compromissos. Ele ama aos
irmãos e sabe que, quando não o cumprimentaram, foi porque
estavam distraídos e nem notaram quando lhes falou. Ele vê o
lado bom de todos e os defeitos são ignorados completamente.

O cristão autêntico jamais deseja o mal do seu próximo, e
muito menos dos irmãos. E mesmo quando é ofendido, não
revida e ainda ora para que Deus abençoe o ofensor. De que
adiantaria agir da mesma forma? Que diferença mostraria aos
que não têm Deus no coração? Ele sempre coloca o Senhor em
primeiro lugar e, suas atitudes, sempre procuram glorificar
o nome de Jesus.

O que você costuma desejar a seu próximo, o bem ou o mal?

Você é luz hoje.

O ano era 416 antes do nascimento de Cristo. O filósofo
Diógenes estava em Atenas. Ele caminhava pelas ruas da
cidade, levando uma lanterna, em plena luz do dia. Qual o
motivo? Ele encostava a lanterna junto ao rosto das pessoas,
dizendo: "eu estou procurando por um homem honrado". Ele
nunca o encontrou.

E hoje, seria diferente? O filósofo poderia dizer que
encontrou o homem que tanto buscava? Poderia, finalmente,
apagar a sua lanterna? Poderia olhar para nós, cristãos,
filhos de Deus, e reconhecer uma vida transformada, capaz de
demonstrar, por suas atitudes, um caráter verdadeiramente
honrado?

Quando abrimos o coração para Cristo, precisamos deixar que
Ele assuma o controle de nossas ações. Devemos brilhar e
glorificar o nome de Deus. Devemos ser diferentes das
pessoas que não têm um compromisso com o Senhor. É
necessário que sejamos reconhecidos, com lanterna ou sem
lanterna, como alguém que caminha com o propósito de honrar
e dignificar o nome do Senhor.

Pode Deus dizer para nós: encontrei um filho obediente,
fiel, sincero, amoroso? Pode Ele observar-nos lendo a
Bíblia? Tem Ele prazer em ver que estamos sempre em oração,
colocando nossa vida, nossos anseios, nossas dúvidas, nossas
decisões -- por mais simples que sejam -- em Seu altar?

E os nossos amigos, precisam acender uma lanterna para
enxergar alguma coisa honrada em nós? Ou, como a mulher de
nosso versículo inicial, testificam que somos
verdadeiramente "santos do Senhor"?

Sua vida ainda precisa de uma lanterna?

De quem é a glória

Resoluções tomadas por Jonathan Edwards: "Resolução 1: todos
os homens devem viver para a glória de Deus. Resolução 2: se
os outros vivem ou não, eu viverei."

O grande pregador escolheu a melhor maneira de viver.
Certamente teve uma vida abundante e feliz e, como já
escrevi aqui há alguns anos, deixou uma grande descendência
que também glorificou o nome do Senhor.

Quando vivemos para a honra e glória de nosso Senhor Jesus
Cristo, caminhamos com segurança, com o coração cheio de
regozijo, sem motivos para murmurações e certos de que
nossas atitudes serão plenamente agradáveis a Deus.

Ser vitorioso não é ter uma conta milionária no banco, ou
uma mansão próxima à praia, ou uma fazenda cheia de gado
leiteiro. Ser vitorioso é amar a Deus, é glorificar a Deus,
é poder contar com Ele em qualquer situação. Ser vitorioso é
não ter do que se envergonhar, é ser admirado por outros,
não pelo que possui e sim pelo que é. Ser vitorioso é ter a
certeza de que um dia ouvirá o Senhor chamando seu nome,
acrescentado de "bendito de meu Pai".

Muitos vivem para seus próprios interesses. Muitos sonham em
conquistar grandes fortunas. Muitos procuram ser honrados e
alcançar notoriedade. Muitos querem provar que são melhores
que os demais. Esses vivem para sua própria honra e glória.

Mas os que são verdadeiramente felizes, vivem para a glória
de Deus, para honrar Seu santo e bendito nome, para exaltar
o nome do Salvador. Esses sempre andarão de cabeça erguida e
sempre receberão abraços sinceros e gratificantes. Andarão
de mãos dadas com Deus e terão seus nomes escritos no Livro
da Vida, nos Céus.

O verdadeiro alimento


"A Palavra não se tornou uma filosofia, uma teoria, ou um
conceito para ser discutido, debatido ou ponderado. A
Palavra se tornou uma Pessoa para ser seguida, apreciada e
amada!" (Mensagem de um cartão)

A Palavra é Jesus e Ele é a Pessoa a quem nós, seus
discípulos, mais amamos. Ele é a verdadeira razão de nossas
vidas, a fonte de toda a nossa fé e esperança. Tudo o que
Ele faz é bom e temos o privilégio de desfrutar de Suas
maravilhosas e incontáveis bênçãos.

Ele não é um líder filosófico e nem alguém que,
teoricamente, deixou conceitos para serem analisados. Ele é
o nosso Deus, o nosso Senhor e Salvador, o Amigo das horas
certas e incertas, o grande Construtor de vidas plenas de
regozijo e felicidade.

Quando estou desalentado, Ele me motiva e me conduz pelo
caminho das grandes conquistas. Quando estou abatido pelas
agruras desta vida, Ele alegra o meu coração e transforma
meu pranto em cânticos de louvor. Quando penso que estou
derrotado, Ele me levanta e me lembra de que sou mais que
vencedor.

Eu quero seguir as pisadas de meu Mestre. Quero trabalhar,
da melhor maneira possível, em Sua seara. Quero proclamar as
boas novas de salvação. Quero ser a luz do mundo e o sal da
terra. Quero ser uma bênção para que o mundo seja abençoado
pelo meu testemunho.

Eu amo ao meu Jesus e desejo ardentemente que todos o amem
da mesma maneira. Eu sigo o caminho de Sua vontade e me
alegro ao ver que meus irmãos o seguem também. Eu procuro me
alimentar de Sua Palavra e tenho grande prazer em
compartilhar esse alimento com todos que conheço, Jesus é a minha Palavra preferida, a que eu mais amo.

"Senhor, tu sabes tudo; tu sabes que eu te amo" (João
21:17).

Nenhum fracasso é definitivo


Phillips Brooks se tornou um professor na Escola Latina de
Boston, Um cargo para o qual ele parecia perfeitamente
qualificado. Ele permaneceu ali apenas alguns poucos meses.
O diretor comentou que Phillips "não mostrava qualquer
evidência de um professor bem sucedido" e disse ainda que
nunca conheceu alguém que falhasse como professor e que
tivesse sucesso em outra ocupação. Aquele fracasso aconteceu
quando Phillips tinha pouco mais de 20 anos de idade.
Phillips Brooks, porém, superou aquele fracasso e se tornou
um dos maiores pregadores da história americana. Nenhum
fracasso é definitivo.

Quando Cristo é o Senhor de nossas vidas, temos a plena
convicção de que as quedas do caminho são apenas um ponto de
partida para um novo recomeço. Não pode existir, no
dicionário espiritual do filho de Deus, palavras como "eu
não posso", "eu não conseguirei", "não há solução para mim",
"o melhor é desistir" e outras semelhantes. Podemos cair e
levantar, podemos fracassar e recomeçar, podemos ouvir um
sim ou um não, podemos encontrar desertos ou campos verdes,
podemos enfrentar tempestades ou desfrutar de uma bela tarde
ensolarada. Podemos tudo e, em tudo, sempre seremos
vencedores.

Se eu erro hoje, com Cristo acertarei amanhã. Se eu estou
desanimado hoje, amanhã, com Cristo, estarei perfeitamente
motivado. Se hoje eu tenho vontade de murmurar, não o farei,
porque amanhã, Cristo me fortalecerá e eu estarei
glorificando o Seu nome. Se o fracasso me visita no dia de
hoje, amanhã ele já terá sido esquecido e as conquistas me
cercarão.

Se você não atingiu ainda seus objetivos, confie, sorria,
logo estará cantando e louvando a Deus por grandes vitórias
e por uma vida de plena felicidade.

"Posso todas as coisas em Cristo que me fortalece"
(Filipenses 4:13)

Fonte de Vida e Não de Morte


Alguns anos atrás, em Chicago, depois de um acidente de
carro, um policial acordou os pais para reportar a morte de
sua filha única. O policial informou que uma garrafa vazia
de bebida alcoólica foi encontrada no carro destruído. Ao
ouvir isso, o pai ficou irado e disse: "Quando eu descobrir
o homem que vendeu bebida alcoólica para estas crianças, eu
o matarei". Mais tarde, ao procurar uma de suas garrafas de
bebida, encontrou uma pequena nota com a caligrafia de sua
filha, onde estava escrito: "Papai, nós pegamos uma de suas
garrafas de bebida. Eu sei que você não se importará."

Como tem sido o nosso exemplo para nossos filhos, parentes e
amigos? O que eles têm aprendido conosco? Como cristãos,
deveríamos ser imitados em nossas boas atitudes e não
copiados em nossos erros e fraquezas.

Se somos a luz do mundo, todos estão atentos ao que falamos
e fazemos. Nossos familiares estão nos vendo, nossos amigos
contemplam cada uma de nossas ações, nossos vizinhos
percebem o nosso ir e o nosso vir. Todos os olhares estão,
sempre, fixos em nossas vidas.

Quando somos bênçãos nas mãos do Senhor, todos ao nosso
redor são contaminados com a nossa felicidade. Quando
envergonhamos o nome de Jesus e agimos de tal forma que
entristecemos o Seu coração, a luz se apaga, o riso
desaparece, as flores secam, os pássaros deixam de entoar
belas melodias. Todos sofrem quando não somos o que o Senhor
espera que sejamos.

O pai de nossa história foi, indiretamente, o causador da
morte de sua filha. Nós, quando fazemos o que desagrada a
Deus, acabamos sendo culpados pela morte espiritual de
muitos de nossos amigos.

Eu quero que meus filhos, parentes e amigos só encontrem
bênçãos entre os meus pertences. Quero que aprendam a sorrir
e cantar com o meu testemunho. Quero ser lembrado como uma
fonte de regozijo e nunca como um a justificativa para
queixas e murmuração.

Se você quer que todos os seus amigos vivam abundantemente,
seja uma vida abundante diante do Senhor que é Vida,
verdadeira e eterna.

"... eu vim para que tenham vida, e a tenham com abundância"
(João 10:10)

Sozinho ou Multidão.


"Às vezes, a maioria só significa que todos os tolos estão
no mesmo lado". (Colleen Spencer)

Quando estamos do lado de Jesus, não importa se estamos com
um grande número ou um pequeno número -- estamos do lado
certo. Só no Senhor encontramos paz verdadeira, segurança
perfeita, alegria abundante para o coração, salvação para
nossas almas. Ele é tudo para nós e quando optamos por
caminhar a Seu lado, jamais nos arrependemos.

Se estamos buscando prosperidade, Ele é o maior tesouro que
podemos encontrar. Se nossas vidas estão perdidas nas trevas
deste mundo, ele é a Luz que guiará nossos passos à vitória.
Se meus amigos o ignoram, se meus parentes o negam, eu,
contudo, não me afastarei de Sua presença.

Não posso deixar Jesus para ser aceito por meus amigos de
esquina; não quero negligenciar a minha salvação se o mundo
oferece falsos atrativos para os que O deixam para trás; não
quero seguir uma maioria enganada se ela decidir ficar do
lado oposto de Deus.

Como um dos ladrões ao lado de Cristo, precisamos reconhecer
que somos pecadores, que precisamos dEle, que queremos estar
com Ele, que desejamos segui-Lo sempre. Ele é o nosso
Salvador, o nosso grande Amigo, o Senhor dos senhores, o
Caminho para a vida abundante e eterna.

Se você almeja uma vida vitoriosa e feliz, abra o coração
para Jesus, quer seja essa a opção da maioria ao seu redor
ou apenas de uma pequena minoria. Em assuntos de salvação e
felicidade, a única coisa realmente importante é estar com o
Senhor Jesus.

"Mas toda a multidão clamou a uma, dizendo: Fora daqui com
este, e solta-nos Barrabás. E um dos malfeitores que estavam
pendurados blasfemava dele, Respondendo, porém, o outro,
repreendia-o, dizendo: Tu nem ainda temes a Deus, estando na
mesma condenação? E disse a Jesus: Senhor, lembra-te de mim,
quando entrares no teu reino" (Lucas 23:18, 39, 40, 42)

Quem é maior.


Dois membros de igreja começaram a discutir sobre como eles
deveriam organizar o próximo café da manhã da igreja. Depois
de um certo tempo, o primeiro disse para o segundo: "Olhe,
nós não devíamos, realmente, estar discutindo este assunto.
Afinal, nós estamos juntos no trabalho do Senhor. você faz
do seu modo e eu faço do modo do Senhor."

Como somos vaidosos! Parece que todos estão errados e só nós
estamos certos. Ninguém sabe fazer nada e nós somos peritos
em tudo. Cantamos melhor, pregamos melhor, organizamos as
coisas de melhor maneira e assim por diante. Achamos que a
igreja só funciona bem quando estamos na direção dos
projetos.

É esse o ensino das Escrituras? É claro que não. O Senhor
nos mandou ser humildes. O apóstolo Paulo nos aconselha a
considerar os outros superiores. E que tudo seja para a
glória de Deus! O Senhor é o único que está sempre certo.
Nós estamos certos quando o obedecemos e seguimos a sua
direção.

Deus nos coloca em cargos por Ele escolhidos. Às vezes
estamos dirigindo e outras somos dirigidos. Em ambos os
casos devemos glorificar ao Senhor pelo privilégio de termos
sido escolhidos para servi-Lo.

Em qualquer das duas situações, devemos estar alegres e
agradecidos. Devemos nos ajudar mutuamente para que o nome
de Jesus seja sempre engrandecido. Devemos nos regozijar
quando fazemos alguma coisa na obra de Deus e também quando
um irmão é escolhido para bênção semelhante.

Se eu penso de uma maneira e sei que o objetivo é proclamar
o nome do Salvador, glória a Deus! Se o irmão pensa de outra
forma e seu trabalho também visa exaltar o nome de Jesus,
glória a Deus também. O que importa, de verdade, é que
Cristo seja levado aos corações daqueles que ainda não O
Conhecem.

Quem é superior? Você ou seu irmão? Ou seria o Senhor Jesus?

Basta a sua companhia

No final da década de 50, Armando Valladares, De 23 anos de
idade, foi lançado em uma prisão cubana, onde permaneceu por
22 anos. As execuções eram realizadas todas as noite,
durante seu primeiro ano na prisão. Mais tarde, ele sofreu
algumas das torturas mais vis e sádicas imagináveis. Em suas
memórias, Valladares escreveu: "eu busquei Deus... Eu nunca
lhe pedi para me tirar de lá. Eu não achava que Deus deveria
ser usado para aquele tipo de pedido. Eu só pedi que Ele me
permitisse resistir, que me desse fé e força espiritual para
sobreviver debaixo daquelas condições... Eu só orei para Ele
ficar ao meu lado."

Até onde temos suportado as adversidades da vida? Temos sido
capazes de aguentar os momentos difíceis com a mesma fé que
nos motiva durante os períodos de grande alegria e bênçãos?
Temos compreendido que, muitas vezes, o Senhor permite que
enfrentemos lutas para que sejamos edificados e aprendamos a
confiar inteiramente nEle?

O salmista dizia que, com Cristo ao seu lado, não temeria
ultrapassar o vale da sombra e da morte. Temos nós a mesma
certeza? Somos capazes de não murmurar quando alguma coisa
não dá certo em nossas vidas? Somos capazes de manter a paz
e a esperança mesmo diante de obstáculos? Como tem andado o
nosso ânimo espiritual?

Quando Cristo está ao nosso lado, tudo vai bem. O mundo não
nos incomoda, a paz nos envolve completamente, as bênçãos
são constantes, a vitória é certa.

O que mais importa para nossa felicidade não é se o caminho
é plano ou pedregoso e sim, se Cristo está ao nosso lado.
Seguros em Suas mãos, podemos enfrentar quaisquer
circunstâncias.

Você costuma andar sozinho ou faz questão da companhia do
Senhor?

Patrimônio Que Vale A Pena


"Mas ajuntai tesouros no céu, onde nem a traça nem a
ferrugem consomem, e onde os ladrões não minam nem roubam.
Porque onde estiver o vosso tesouro, aí estará também o
vosso coração" (Mateus 6:20, 21).

"Se eu pudesse subir aos lugares mais altos de Atenas, eu
ergueria minha voz e proclamaria: concidadãos, por que vocês
estão tão preocupados em acumular riquezas e se importam tão
pouco com as admoestações daquele pelo qual terão, um dia,
que renunciar a tudo isso?" (Sócrates)

Por que nossa alma anda tão preocupada com coisas
perecíveis? Por que estamos tão ansiosos por riquezas que
logo terão de ser deixadas nesse mundo? Por que julgamos que
a nossa felicidade depende de algo tão passageiro?

A nossa vida aqui neste mundo é muito pequena. Muito maior
será a eternidade que em breve deveremos encarar. E o que
temos preparado para isso? Que riquezas estamos acumulando
para a vida com Deus?

Felizes, desde agora, são aqueles que se preocupam muito
mais com a vida no porvir. São os que confiam em Deus e
deixam o Senhor tomar conta de seus corações. São aqueles
que compreendem que a salvação eterna é muito mais valiosa
que todo o ouro deste mundo. São aqueles que crêem que as
moradas celestiais serão mais prazerosas que qualquer casa
na praia ou no campo. São aqueles que aprenderam a amar, a
ter esperança e fé. São aqueles que compreenderam que sem
Cristo nada podem fazer.

Muito pobres são aqueles que, julgando serem ricos, passam
por cima de tudo e de todos para adquirir fortuna. Ignoram o
próximo, mostram-se insensíveis às necessidades do irmão,
enganam e fraudam, crêem que tudo é valido quando o
propósito é "aumentar o patrimônio". Como estão enganados!

Temos visto todo tipo de escândalo na televisão e na
internet. Pessoas querendo tudo... e querendo ter mais que o
próprio tudo! Na verdade, nada têm e nada terão. "De que
adianta eu ganhar o mundo inteiro e perder a minha alma?" De
que me servirão todos esses tesouros se no dia em que
estiver diante do Deus Todo Poderoso, nada levaremos a não
ser tudo aquilo que oferecemos aqui neste mundo?

Em que patrimônio você tem investido?

Treinamento de Evangelismo


Mateus 28:19-20 descreve o que passou a ser chamado de “A Grande Comissão”: “Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-os a observar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos”. Jesus deu esse comando aos Apóstolos logo depois de ascender aos céus. Esse comando praticamente resume o que Jesus esperava que os Apóstolos, e os Seus seguidores depois dos Apóstolos, fizessem em Sua ausência.

É interessante notar que no grego original, os únicos comandos específicos em Mateus 28:19-20 são: "ide" e "fazei discípulos". A Grande Comissão nos instrui a fazer discípulos enquanto viajamos pelo mundo e enquanto realizamos nossas atividades diárias. Como devemos fazer discípulos? Ao batizá-los e ensiná-los tudo que Jesus comandou. "Ide" e "fazei discípulos" são os comandos da Grande Comissão. "Batizando" e "ensinando" são a forma que devemos usar para executar o aspecto de "fazer discípulos" da Grande Comissão.

Muitos enxergam Atos 1:8 como parte da Grande Comissão também: "Mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e ser-me-eis testemunhas, tanto em Jerusalém, como em toda a Judéia e Samária, e até os confins da terra." A Grande Comissão é capacitada pelo poder do Espírito Santo. Devemos ser testemunhas de Cristo, realizando a Grande Comissão em nossas cidades (Jerusalém), em nossos estados e países (Judéia e Samária) e qualquer lugar aonde Deus nos enviar (os confins da terra).

Semana de Purificação


Duas vezes em três anos, Jesus expulsou do templo os vendedores e os cambistas (João 2:13-16; Mateus 21:12-13). Sua explicação foi simples: "Está escrito: A minha casa será chamada casa de oração; vós, porém, a transformais em covil de salteadores."

Quarenta anos mais tarde, o templo foi destruído. O edifício físico que representava a presença de Deus na terra jamais foi reconstruído, e não teria mais valor para as gerações futuras. O próprio Jesus tinha predito uma mudança no centro da adoração para os servos de Deus. Eles não mais adorariam num monte em Jerusalém, mas nos seus próprios corações (João 4:19-24).

No Novo Testamento, o templo ou tabernáculo representa: Œ o corpo de cada cristão (1 Coríntios 6:19-20; 2 Coríntios 5:1-4) e  a igreja, o coletivo do povo de Deus (1 Coríntios 3:16-17). Estes fatos desafiam-nos a ponderar uma questão importante: o que Jesus faria se tivesse que visitar nossos templos hoje em dia? Ele acharia necessário purificar nossos templos como fez em Jerusalém? Considere as aplicações disso.

Jesus jogaria fora todas as coisas que impedem nossa obediência pessoal a ele. Se continuarmos a nos corromper com erros doutrinários ou com imoralidade pessoal, o templo de nosso corpo não estará adequado para que Jesus permaneça nele. Que faremos? "... purifiquemo-nos de toda impureza, tanto da carne como do espírito, aperfeiçoando a nossa santidade no temor de Deus" (2 Coríntios 7:1). Precisamos pôr de lado "toda impureza e acúmulo de maldade" (Tiago 1:21).

Jesus jogaria fora todas as coisas que os homens acrescentaram, sem permissão, à sua igreja. Não era errado cambiar dinheiro ou vender animais, mas era errado fazer disso a função do templo. Algumas igrejas acrescentaram tantas coisas — até mesmo coisas que são boas em si — à obra da igreja que ela não é mais reconhecida como o organismo espiritual, o qual Jesus morreu para comprar (Atos 20:28). Jesus não morreu para estabelecer uma organização social ou de entretenimento. Ele morreu para salvar almas de pessoas perdidas. Amemo-lo o suficiente para manter o seu templo puro!

Você é porco ou galinha


Certa vez um porco e uma galinha viajaram juntos. Após
muitos quilômetros e muitas horas na estrada, eles ficaram
famintos. Os olhos perspicazes da galinha vislumbraram um
restaurante. Ao se aproximarem da porta, encontraram uma
placa que dizia: "Presunto e ovos, nossa especialidade!"
Espere um instante!" gritou o porco. "Qual é o problema?"
perguntou a galinha. "O problema é muito sério. Tudo que
eles querem de você é uma contribuição. A mim estão pedindo
um compromisso total!"

Estamos nós preparados para um compromisso total com Deus?
Estamos prontos a renunciar a todos os nossos interesses
pessoais e dedicar a vida pela causa de Cristo? Estamos
certos de que ao ouvir a pergunta do Senhor: "Quem há de ir
por mim?" responderemos: "Eis-me aqui?"

A obra do Senhor consiste em uma entrega total. Não basta
uma pequena contribuição de uma hora por semana, ou alguns
minutos ao telefone, ou uma saída rápida para um ato
generoso. É preciso muito mais que isso! Eu devo obedecer 24
horas por dia. Eu devo amar 30 dias por mês. Eu devo
testemunhar das coisas de Deus 365 dias por ano. Ou sou um
cristão em tempo integral ou não passo de um contribuinte
esporádico pela causa celestial.

Muitas vezes vamos à igreja -- quando nada temos de melhor a
fazer. Muitas vezes demonstramos um ato de caridade --
quando nos sobra ou não nos faz falta. Muitas vezes saímos
para uma tarde evangelística -- quando aproveitaremos para
estar junto a uma pessoa de quem gostamos. São atitudes
cristãs? Claro que sim. São atitudes de um verdadeiro servo
de Deus? Claro que não.

Deus nos quer envolvidos em Sua obra. Quer um compromisso
autêntico e sincero. Quer que sejamos luz em todos os
momentos e bênçãos para todos que nos conhecem você contribui, às vezes, para o trabalho do Senhor ou tem sido um cristão plenamente comprometido?

"Assim, pois, qualquer de vós, que não renuncia a tudo
quanto tem, não pode ser meu discípulo" (Lucas 14:33)

Uma Lâmpada Na Escuridão


Dr. William Lyon Phelps, famoso pedagogo da Universidade de
Yale, disse: "Eu creio plenamente na educação universitária,
tanto para homens como para mulheres, mas acredito que o
conhecimento da Bíblia sem um curso acadêmico é mais valioso
que um curso acadêmico sem a Bíblia."

A Palavra de Deus é o melhor guia para uma vida vitoriosa e
feliz. É uma fonte de recursos para cada dia de nossas
vidas. Sem a orientação de Deus, tudo que fizermos, por
melhor que seja, não terá garantia de sucesso e nem de
felicidade.

A Bíblia nos mostra a vontade de Deus. Conhecendo a vontade
de Deus saberemos o melhor caminho a seguir. Seguindo com
determinação o Caminho, chegaremos ao lugar de nossas
bênçãos.

Quando lemos as Sagradas Escrituras, Deus fala conosco,
ensina-nos o caminho do bem, mostra-nos os passos para as
grandes conquistas, adverte-nos sobre os perigos a serem
evitados, alerta-nos sobre as armadilhas deste mundo,
abre-nos as portas para a vida eterna.

Se não sabemos o que ou onde estudar, peçamos direção ao
Senhor. Se não temos certeza se estamos no melhor emprego,
coloquemos nossas incertezas no altar de Deus. Se temos
dúvida sobre a pessoa amada, deixemos Deus escolher para
nós. O Senhor está pronto a guiar nossa vida e a Bíblia é o
grande manual da vontade de Deus.

Se queremos caminhar em segurança, sem o perigo de tropeçar
no caminho, busquemos diariamente a Palavra do Senhor.

"Lâmpada para os meus pés é tua palavra, e luz para o meu
caminho"(Salmos 119:105)

Iluminando Lugares Escuros


Um pequeno menino, pobre, ouviu sua professora de Escola
Bíblica dizer, certo dia, que Jesus era a luz do mundo. Ele
entendeu este ensino literalmente e, após a Escola, disse à
sua professora: "Se Jesus, realmente, é a luz do mundo,
gostaria que viesse rondar o beco onde moro. É terrivelmente
escuro o lugar onde vivo."

Ao lermos a inquietação do menino de nossa historia, podemos
tirar uma boa lição: o lugar onde moramos não pode ser
escuro; ele precisa ser muito bem iluminado!

E como Jesus pode iluminar os lugares escuros deste mundo?
Através de nós. É preciso que nossa vida brilhe; que sirva
de luz para todos os que estão ao redor. Quando nossa vida
apresenta o brilho do Espírito, todas as trevas desaparecem
e o Senhor Jesus Cristo é exaltado através de tudo o que
fazemos.

Se o dia-a-dia de nossa casa está escuro, é preciso que a
luz de Cristo volte a brilhar. Se as conversas com os amigos
na esquina andam envoltas em trevas, a luz de Cristo precisa
brilhar ali. Se o nosso trabalho, ou universidade, ou
quaisquer outros lugares por onde passamos, estão tomados de
escuridão, façamos com que a luz de Cristo brilhe com força
em cada um deles. Cristo ilumina o mundo. Cristo ilumina as
circunstâncias. Cristo desfaz as trevas. E como o faz?
Através de nós, de nossa vida espiritual, colocada no altar
de Deus, todos os dias, todos os momentos.

Jesus passou por este mundo dissipando trevas. Ele foi luz
em todos os lugares por onde andou. E agora esta tarefa está
destinada a nós. Ele nos disse: "Vós sois a luz do mundo".
Sim, nós somos -- precisamos ser -- a luz que ajudará os que
estão próximos a encontrar o caminho de Deus. Nós fomos
chamados para ser uma bênção e para que o nome de nosso
Salvador seja engrandecido você tem sido uma luz nos lugares por onde passa?

"Enquanto estou no mundo, sou a luz do mundo" (João 9:5)

A Minha Vida, Se For Preciso, Eu Entrego


Um dos maiores servos de Cristo, na Inglaterra, foi Dr.
Temple. Um jovem ministro, que estava sendo enviado por Dr.
Temple para uma congregação muito difícil, voltou-se para
ele e disse: "Dr. Temple, por que me manda para lá? Não sabe
o quão difícil é? Eu morrerei se for para lá". A resposta do
Dr. Temple foi: "Bem, você e eu não nos importamos nem um
pouco com uma coisa dessas, não é? Se o que Deus determinou
que realizássemos exigir nossas vidas, devemos estar
dispostos a entregá-las."

O que estamos dispostos a entregar por Cristo? Até que ponto
estamos preparados para servi-lo? Estamos prontos a dizer
"sim" a tudo que o Senhor nos determinar fazer?

Sabemos que as bênçãos de Deus não têm medida. Sabemos que a
obediência à Sua Palavra nos conduz a grandes momentos de
alegria e vitórias. Sabemos que é melhor seguir o caminho
traçado por Deus do que os nossos próprios caminhos. Sabemos
que a verdadeira felicidade consiste em deixar o Senhor
dirigir todos os nossos passos.

Se o que Deus nos pede é difícil, não podemos esquecer que
Ele vai conosco e que peleja por nós. Se o lugar para onde
nos manda é problemático, Ele o sabe, nos protege, e nos
garante vitória. Se o serviço do Senhor nos custar a vida,
Ele nos promete uma outra vida, mais agradável, eterna.

Se o Senhor nos mandar distribuir amor, devemos espalhá-lo
por onde passarmos. Se o Senhor nos instruir a semear
esperança, saiamos com fé e alegria contagiando o mundo. Se
o Senhor nos conduzir pelas sendas da pregação de Sua
Palavra, não cessemos de proclamá-la dia e noite, a tempo e
fora de tempo o Senhor conta com nossa fidelidade, mesmo que isso nos
custe a vida. Você está disposto a entregar a sua?

"Nada temas das coisas que hás de padecer... Sê fiel até à
morte, e dar-te-ei a coroa da vida" (Apocalipse 2:10)

Preparados todos os dias


Uma empregada, cujo patrão e esposa estavam fora, não sabia
quando retornariam. Uma amiga a visitou e, parecendo
bastante cansada, entrou para descansar. Ao levantar-se, viu
que a amiga estava preparando cuidadosamente a mesa para o
chá, como se os patrões estivessem para chegar naquela hora.
Ela perguntou se os patrões estavam retornando naquele dia e
a amiga respondeu: "Eu não sei. Como o dia é incerto, eu
tenho tudo preparado, todos os dias."

Será que nós, cristãos, estamos prontos e preparados, todos
os dias, para a volta de nosso Senhor? Não sabemos
exatamente o dia em que Ele voltará para buscar os Seus, e,
o melhor que podemos fazer, é estarmos sempre prontos para
recebê-lo, com nossas vestes limpas e a vida preparada para
a Sua chegada.

Como Jesus nos encontraria, caso voltasse hoje? Nossas vidas
estariam brilhando? Nossas palavras seriam fonte de bênçãos?
Nossas atitudes estariam glorificando o Seu nome? Nosso
trabalho estaria promovendo o Seu reino? Estaríamos
preparados para ir com Ele para as moradas celestiais?

Eu não quero ser encontrado despreparado. Não quero que o
meu Senhor chegue e me encontre negligenciando as coisas
espirituais. Não quero que Ele me veja indiferente à Sua
obra e aos que estão fora do caminho. Não quero que me
encontre envolvido com atitudes que não engrandeçam o Seu
santo nome. Quero que me chame de servo bom e fiel e não de
servo inútil e mau. Quero ver em Seu rosto um sorriso. Quero
poder abraçá-lo e dizer: "Estava ansioso e pronto para Sua
volta! Você tem estado preparado para a volta do Senhor? Todos os
dias?

"Vigiai, pois, porque não sabeis o dia nem a hora em que o
Filho do homem há de vir" (Mateus 25:13).

Como A Tartaruga


Um pequeno menino admirou-se ao ver uma tartaruga andando
mesmo depois de ter a cabeça cortada. Seu pai lhe disse: "A
tartaruga está morta, mas não sabe disso". Podemos também
nos perguntar se, da mesma forma, alguns de nós somos assim
tartarugas. Seria bom se, de vez em quando, tomássemos nossa
pulsação espiritual para sabermos se ainda estamos vivos.

Quando Cristo entra em nossos corações, uma alegria nos
invade e sentimos que a nossa vida é verdadeiramente
abundante. Tudo que fazemos nos traz satisfação, percebemos
a beleza das coisas criadas por Deus, os defeitos das
pessoas parecem desaparecer, um cântico de regozijo move
nossos dias em quaisquer circunstâncias. De uma coisa temos
plena certeza: estamos vivos!

Porém, muitos de nós, com o passar do tempo e com o
aparecimento de lutas e aborrecimentos, começamos a esfriar.
O colorido das coisas vai se apagando, o prazer de servir já
não é mais marcante, o louvor constante começa a dar lugar a
queixas e murmurações, e já não temos mais certeza de que
estamos, realmente, vivos.

Tudo nos desgosta, as situações nos angustiam, o sorriso dos
amigos nos incomoda, escondemo-nos de todos e de nós mesmos.
Caminhamos, como a tartaruga, e nem nos damos conta de que
estamos mortos espiritualmente.

Mas, a tartaruga andará só alguns passos e não viverá mais,
e nós, podemos deixar que, novamente, Jesus, o Cabeça do
corpo, volte a nos dar a vida regozijante de antes.

Se você se sente sem vida, deixe a Vida fazer você reviver.
Se você sente falta de paz, de esperança, de forças e de
alegria, entregue sua vida ao único que pode nos transformar
e nos encher de plena felicidade.

"... eu vim para que tenham vida, e a tenham com abundância"
(João 10:10).

Como temos apresentado Deus aos nossos amigos


A filha de Wilcox quis saber como é a fada de dentes. Mais
tarde ela quis saber como é Deus. A melhor explicação que
ela encontrou foi: "Jesus nos mostra como Deus é."

Como temos apresentado Deus aos nossos amigos? Para eu Dizer
o que Deus deve ser para todos, é necessário que eu mostre o
que Deus é para mim. E, o que eu tenho a mostrar?

Tenho mostrado que Deus é amor, através de minhas atitudes
de generosidade e compaixão? Tenho mostrado que Deus é
Verdade,agindo com sinceridade e fidelidade? Tenho mostrado
que Deus é santo, através de uma conduta de pureza e
santidade? Tenho mostrado que Deus é Salvador, procurando
viver longe dos enganos do mundo e do pecado?

Quem é Deus para nós, quando mostramos total indiferença aos
Seus ensinos? Quem é Deus para nós, quando somos
surpreendidos mentindo e enganando nos negócios comerciais?
Quem é Deus para nós, quando nada fazemos pelo Seu reino e
ainda criticamos aqueles que se oferecem para fazer alguma
coisa?

Jesus nos mostrou quem é Deus, sendo obediente à vontade do
Pai. Ele nos mostrou quem é Deus quando, deixando de lado os
interesses pessoais, caminhava pelas ruas proclamando a
salvação. Mostrou quem é Deus quando, nos momentos mais
difíceis e angustiantes, deixou claro que importava que o
nome de Deus fosse glorificado. Ele nos mostrou quem é Deus
quando, ao analisarmos Sua vida aqui na terra, não
encontramos nada para acusá-lo.

"Por que, quem é Deus, senão o SENHOR? E quem é rochedo,
senão o nosso Deus?" (2 Samuel 22:32)

A Grande Comissão

Mateus 28:19-20 descreve o que passou a ser chamado de “A Grande Comissão”: “Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-os a observar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos”. Jesus deu esse comando aos Apóstolos logo depois de ascender aos céus. Esse comando praticamente resume o que Jesus esperava que os Apóstolos, e os Seus seguidores depois dos Apóstolos, fizessem em Sua ausência.

É interessante notar que no grego original, os únicos comandos específicos em Mateus 28:19-20 são: "ide" e "fazei discípulos". A Grande Comissão nos instrui a fazer discípulos enquanto viajamos pelo mundo e enquanto realizamos nossas atividades diárias. Como devemos fazer discípulos? Ao batizá-los e ensiná-los tudo que Jesus comandou. "Ide" e "fazei discípulos" são os comandos da Grande Comissão. "Batizando" e "ensinando" são a forma que devemos usar para executar o aspecto de "fazer discípulos" da Grande Comissão.

Muitos enxergam Atos 1:8 como parte da Grande Comissão também: "Mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e ser-me-eis testemunhas, tanto em Jerusalém, como em toda a Judéia e Samária, e até os confins da terra." A Grande Comissão é capacitada pelo poder do Espírito Santo. Devemos ser testemunhas de Cristo, realizando a Grande Comissão em nossas cidades (Jerusalém), em nossos estados e países (Judéia e Samária) e qualquer lugar aonde Deus nos enviar (os confins da terra).

Aprendendo a sobreviver ao capitalismo selvagem.

Espero que não chova


"Não to mandei eu? Esforça-te, e tem bom ânimo; não temas,
nem te espantes; porque o SENHOR teu Deus é contigo, por
onde quer que andares" (Josué 1:9).

Uma mulher encontrou seu ministro na rua. "Reverendo", ela
disse, "não há uma montanha sequer que eu não subiria para
ouvir um de seus sermões. Eu seria capaz de nadar o rio mais
largo e cruzar o deserto mais vasto". Despedindo-se dele,
ela falou: "Eu o verei na igreja amanhã, Reverendo - se não
chover!"

É possível que sejamos iguais àquela mulher. Falamos que
fazemos isso e aquilo, prometemos cooperar em quaisquer
situações, oferecemo-nos para todos os programas existentes
e... na prática, nada fazemos. Sempre temos uma desculpa
para a nossa indiferença às coisas de Deus.

Deus não espera que subamos montanhas, nem que atravessemos
grandes desertos ou nademos rios imensos. Ele espera apenas
que nos coloquemos em Sua presença e estejamos dispostos a
fazer a nossa parte para que Seu nome seja proclamado e
engrandecido.

Se fizermos, para a glória do nosso Senhor e Salvador,
apenas aquilo de que somos capazes, já estará muito bom. Não
preciso me sacrificar, não preciso me desesperar para
alcançar grandes desafios, não preciso me superar para fazer
coisas mirabolantes. Preciso ser apenas eu mesmo, com amor,
com simpatia, com alegria, com satisfação. Deus fará, do
nosso pouco, grandes e maravilhosas coisas.

Se eu estiver disposto a colocar minha vida no altar do
Senhor; se eu estiver disposto a ser usado por Ele, com
chuva ou com sol, com frio ou calor, com dinheiro ou sem
dinheiro, nos bons e maus momentos, então Ele será exaltado
e eu serei muito abençoado e feliz.

Você está preparado para fazer a vontade do Senhor? Mesmo
com chuva?

Aprendendo a sobreviver ao capitalismo selvagem.

O Verdadeiro ou Fábulas


"Tenho-vos dito isto, para que em mim tenhais paz; no
mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o
mundo" (João 16:33).

A pregação alcança homens; a oração alcança Deus. O pastor
que não é um homem de oração é um pastor de brincadeira. A
congregação que não é uma congregação de oração é uma
congregação desviada. Para sermos muito para Deus precisamos
ser muito com Deus." (Dr. Ravenhill)

E nós, o que somos? Somos muito com Deus, por buscarmos
constantemente Sua presença ou,por não viver uma vida junto
ao Senhor, mesmo pensando que somos muito para Deus, na
realidade, não passamos de pouco ou nada para Ele?

Muitos, hoje, nas congregações, por buscarem outros
interesses, estão deixando o Senhor e vivendo suas próprias
vidas. Não vemos mais o Jesus Salvador, não vemos mais o
Jesus Libertador, não vemos mais o Jesus que enche os
corações com o Espírito Santo. Parece que o único Jesus de
nossas igrejas é o que enriquece, que paga as dívidas, o que
faz do homem uma pessoa de fama e prosperidade. Parece um
Jesus investimento, onde todos aplicam seu dinheiro, na
expectativa de um lucro grande e rápido!

Não é esse o Jesus da Bíblia! O que vemos nas Escrituras é
um Jesus de amor, que perdoa pecados, que salva o pecador,
que nos advertiu sobre aflições e angústias, sobre problemas
e tentações, sobre a dificuldade do caminho. O Jesus das
Escrituras nos mostra momentos de crise, de tempestades, de
solidão, e até de desespero. Mas mostra também que está
conosco, nos mostra que podemos contar com Sua ajuda, que
com Ele somos mais que vencedores.

O Jesus das fábulas encantadas, da vida num paraíso
constante, do dinheiro fácil e sem labuta... não é o Jesus
da Bíblia, não é o meu Jesus.

O que o meu Jesus prometeu e disso eu tenho plena convicção,
é que supriria todas as minhas necessidades e que, se eu o
buscasse de coração, em primeiro lugar, me daria tudo de que
precisasse, até a riqueza, caso seja essa a Sua vontade.

Aprendendo a sobreviver ao capitalismo selvagem.

Pare com os truques, pastor de jovens


"nossa tarefa é guiar o jovem à videira verdadeira..."

É incrível o que um jovem pode comer. Eu amo sushi, mas é isso bem diferente de comer um peixinho dourado vivo. Me sentei bem ao fundo da multidão e observava com um nojo curioso – contemplando a maravilha adolescente enquanto mantinha um olho na lata de lixo mais próxima! E um canto unificado sacudiu toda a sala: “Mar-cos! Mar-cos!”. E então foi, goela abaixo, para o delírio da jovem plateia. Ele era a inveja de cada garoto e o desgosto de cada garota. O campeão coletou seus prêmios e saiu do palco com mais uma medalha em seu pescoço.

“Então, o que nós vamos fazer na semana que vem?” pensei comigo mesmo. “Não há como superar alguém comendo um peixinho dourado”. Eu estava ajudando com a programação dos jovens na época, e nós tínhamos aumentado gradualmente o “fator de choque” para atrair mais jovens. E, para todos os efeitos, parecia funcionar. Toda semana, nós víamos novos jovens, que as vezes pareciam eles mesmos serem um pouco desse “fator de choque”.
Com o tempo, porém, começamos a ficar sem ideias e a ficar desesperados. Os jovens pareciam entediados, tínhamos que pensar em algo rápido. Não tínhamos muito dinheiro em nosso orçamento para juventude, então decidimos ser bons administradores e gastar o restante que tínhamos trazendo uma banda de rock “gospel” para a igreja (embora ninguém nunca tenha ouvido falar nesse grupo). A banda chegou, se instalou, e fez uma passagem de som digna de um estádio dentro da igreja – e começou o show com uma dança coreografada. Eu estava muito empolgado! “Os jovens vão amar isso aqui!”, pensei em voz alta.
Para o meu pânico e desapontamento, apenas oito jovens apareceram. Eles ficaram alinhados em uma fileira com os braços cruzados, ouvindo o barulho ecoando pelo ginásio vazio. Eu não aguentava mais. Eu estava cansado do ministério com jovens, e eu só tinha começado. Tinha que haver algo mais profundo, rico, e mais satisfatório do que isso. Tinha que haver algo que alimentasse melhor a juventude do que um peixinho balançando e uma banda famosa.

Podemos fazer melhor
A verdade absolutamente maravilhosa é que Deus já tinha nos fornecido meios para alimentar seu povo, e achamos que nós mesmos podemos fazer melhor. Isso inclui os “meios de graça” históricos – especialmente a Palavra de Deus, a oração, e os sacramentos. Outras ordenanças de Cristo, como o serviço de culto centrado no evangelho e a comunhão centrada na graça, podem também ser apropriadamente incluídos nessa categoria (Atos 2.42-47).
Frequentemente, programações de jovens são moldadas por modelos de ministério baseados em entretenimento para atrair a juventude. Sucesso se tornou o nome do jogo de crescimento das igrejas. Os efeitos devastadores, contudo, não são vistos apenas nos números de jovens saindo da igreja depois dos 18 anos, mas também em uma cosmovisão espiritual e teologicamente rasa entre muitos adolescentes. A ironia é que esses mesmos adolescentes querem crescer e aprender as verdades mais duras. Eles querem saber como pensar sobre sofrimento, como orar e porque Jesus tinha que morrer.
Se tem uma coisa que um pastor de jovens conhece – mesmo depois de apenas alguns meses no ministério – é o cansaço e o sentimento de desgaste que vêm junto com a tarefa. A constante pressão dos pais, dos jovens, da liderança da igreja, do pastor sênior e até mesmo da sua própria família, pode desgastar um pastor muito rapidamente.
Some a esse estresse as contínuas expectativas para atender certos padrões numéricos. A pergunta que mais frequentemente me fazem é “Quantos?”. Isso às vezes se torna uma praga e um fardo – tentando você com orgulho (“Uau, eu atraí uma tonelada de jovens nessa noite!”) ou desespero (“Ninguém veio… e ninguém vai vir na semana que vem também”). Não é de se estranhar que um pastor de jovens, em média, não fique mais do que 18 meses no mesmo lugar!
Mas como ministros na igreja de Cristo, nossa tarefa é ser fiel ao Senhor nos meios ministeriais que Ele nos deu e enxergar Ele como quem promove o crescimento. Nós temos que plantar e regar o evangelho de Jesus Cristo – e Deus dá o crescimento (1 Coríntios 3.7). É fácil se preocupar além da conta com os números, porque isso faz com que o ministério seja “bem visto” (se muitos jovens aparecerem, é claro). Mas Deus vê além, Ele olha os corações.

Nossa Tarefa
Quando você percebe que nossa tarefa é simplesmente sermos fiéis, terá uma enorme sensação de liberdade e de alegria. Mas isso levanta a questão: O que significa ser fiel a Deus no ministério com jovens? Eu entendo que o “como” de ser fiel no ministério com jovens – e certamente em qualquer ministério – é demonstrado nos meios da transformadora graça de Deus.
Jovens precisam dos meios de graça que Deus deu a sua igreja – a comunidade local e multi-geracional de santos-pecadores – para abastecer tanto o conteúdo quando o método do ministério. Este é o modelo bíblico dado por Cristo, testemunhado pela igreja primitiva e que continua sendo, creio eu, ser a abordagem mais fiel e centrada em Cristo para o ministério com jovens hoje.
Jesus disse, “Eu sou a videira; vocês são os ramos. Se alguém permanecer em mim e eu nele, esse dará muito fruto; pois sem mim vocês não podem fazer coisa alguma.” (João 15.5). À parte do Espirito tomando a obra consumada de Cristo e aplicando em nossas vidas, nós não podemos fazer nada que agrade ou honre a Deus. Aqui, Jesus nos chama a um chamado e foco singulares – “permaneça em mim”. Como jovens trabalhadores, nossa tarefa é guiar o jovem à videira verdadeira, onde eles vão encontrar a graça, salvação, e o Senhorio de Cristo. Os meios de graça são os instrumentos e o dons que Deus tem dado à sua Igreja para aumentar a fé, a esperança, o amor e a alegria nEle. Ministério com jovens deveria sempre direcionar o jovem a Deus, não ao homem. Deveria sempre se preocupar com dar frutos como consequência de permanecer na Videira.
Com todo meu coração, peço para que você não seja tentado ao “sucesso”, ao profissionalismo ou às efêmeras modas de nossa cultura obcecada por entretenimento. Em vez disso, siga Jesus como o tesouro mais do que suficiente que Ele é e apascente suas jovens ovelhas com os meios que Deus te deu.

Traduzido por Marianna Brandão.

Primeira Ou Última?

"Mas, buscai primeiro o reino de Deus, e a sua justiça, e
todas estas coisas vos serão acrescentadas" (Mateus 6:33).

Talvez o resultado mais valioso de toda educação seja a
habilidade de fazer com que você mesmo faça a coisa que você
tem que fazer, quando ela deve ser feita, quer você goste ou
não. É a primeira lição que deve ser aprendida. E, contudo,
quando um homem começa a ser treinado, é provavelmente a
última lição que aprende inteiramente." (Thomas Huxley)

O que nós aprendemos quando abrimos nosso coração para Jesus
e o convidamos a fazer morada em nossas vidas? Que Ele é o
Salvador,o Senhor que cuida de nós, que supre nossas
necessidades, que sara nossas enfermidades, que guarda-nos
do mal e nos guia por caminhos de fé e esperança.

Quando colocamos em prática o que aprendemos para nossas
vidas espirituais, somos fortes, perseverantes,
determinados, vitoriosos. Porém, tem sido sempre assim?
Infelizmente, não!

Quando enfrentamos a primeira luta, quando nos deparamos com
o primeiro obstáculo, quando nos sentimos enfraquecidos,
corremos para todos os lados, buscamos a todos que
conhecemos, nos queixamos e murmuramos, até que, por fim,
lembramo-nos do Senhor e o buscamos. Só então percebemos que
fizemos o caminho inverso. Buscar ao Senhor deveria ser a
primeira opção, o primeiro passo a dar, a primeira
alternativa a ser pensada.

Nós sabemos o caminho a seguir e, muitas vezes, não andamos
por ele. Sabemos que Jesus está ao nosso lado e, quase
sempre, O ignoramos. Sabemos que Ele é fonte de todas as
bênçãos, mas, preferimos passar sede.

Se você deseja ter uma vida de sucesso e ser completamente
feliz, pratique o ensino da Palavra de Deus e coloque Cristo
em primeiro lugar em todas as suas decisões.

Missões Transculturais

Estamos indo com um grupo de missionários de diversas partes do Brasil para Bolívia em uma missão, entre os dias 18 a 29/04, onde iremos passar por duas igrejas. Nosso objetivo neste período é capacitar e encorajar novos evangelistas e lideres ao chamado da grande comissão, ao verdadeiro amor, compaixão e graça às almas. E nos juntaremos aos missionários da Jocum, de Curitiba.

Iremos trabalhar fortemente com a arte circense, dança e teatros. Levaremos todos os acessórios necessários para os trabalhos a serem realizados como: maquiagem e roupas (figurinos).

Estamos fazendo cotação de bíblias em espanhol para levar e dar aos irmãos que aceitarem a Jesus.

Peço aos irmãos ajuda financeira, uma vez que todo o trabalho, alimentação e passagens aéreas estão sendo financiada na fé em Cristo Jesus.

Faço tudo isso por causa do evangelho, para ser co-participante dele. 1 Co 9:23

Pr. Fabiano Santiago
Igreja Sal da Terra – Missões Urbanas

"O fazedor de tendas está sujeito a alguns perigos"


Antes de entrar no assunto principal, é preciso recordar exatamente o que é “fazedor de tendas” (ou missionário bi-ocupacional ou profissional em missões).1

Max Warren afirmou:

Eu creio que existe um chamado para um tipo de atividade missionária
inteiramente nova a ser desenvolvida paralelamente aos moldes tradicionais…
Homens e mulheres… indo… como empregados assalariados comuns…
para trabalhar… com uma perspectiva cristã.
A recompensa financeira ou a promoção estarão completamente subordinados à sua vocação cristã.

É importante ter um conceito muito bem firmado sobre o que é um fazedor de tendas ou missionário bi-ocupacional. Vamos recordar três deles:

1. O fazedor de tendas é um cristão que trabalha num contexto transcultural, reconhecido pelos membros da cultura local como “algo mais” do que apenas um “religioso profissional”; não obstante, em termos do seu compromisso, chamado, motivação e treinamento, ele é de fato um missionário. (Don Hamilton)
2. Fazedores de tendas são testemunhas cristãs de qualquer nação que, com suas habilidades e experiências, obtêm acesso e se mantêm em outra cultura com o objetivo primário de fazer discípulos para Jesus Cristo e, onde possível, estabelecer e fortalecer igrejas. (TI – Tentmakers International)
3. Fazedores de tendas são discípulos de Jesus Cristo que, chamados por Deus e comissionados pela sua Igreja, usam seus dons, talentos e habilidades profissionais para servir ao Senhor em um contexto transcultural. (Interserve)
Como se vê, a maioria dos autores entende o fazedor de tendas no contexto transcultural. Isso é óbvio, no sentido de que, na nossa própria cultura, no final das contas, todos somos fazedores de tendas! Todos devemos ser testemunhas de Cristo em nossas vidas e trabalhos. Por isso, na missiologia, o termo “fazedor de tendas” é mais compreendido e difundido no contexto transcultural.

Motivação
Antes de ir para o campo, é preciso que o futuro fazedor de tendas avalie sua verdadeira motivação, que o está atraindo nesta direção. Algumas motivações, por exemplo, podem ser:

Insatisfação com minha situação atual (fuga?)
Gostaria de conhecer outras culturas (aventura)
Vejo as necessidades e acho que posso ajudar (boa vontade)
Estou disposto a ir e tenho condições e apoio (disponibilidade de recursos)
Vou fazer o que eu gosto! (busca de realização pessoal)
É legal! Tenho uns amigos que foram… (modismo)
Creio que Deus me chamou (certeza da vocação)

Mesmo que haja um mix de motivações (quase todo missionário também é aventureiro…), a última opção acima deve ser a verdadeira e última motivação. Por isso, precisamos fazer a oração do salmista: “Sonda-me, ó Deus, e conhece o meu coração: prova-me e conhece os meus pensamentos; vê se há em mim algum caminho mau, e guia-me pelo caminho eterno” (Sl 139.23-24).

Possibilidades
Erramos quando entendemos o testemunho cristão apenas como o anúncio das boas novas. Devemos trabalhar pelo reino de Deus no sentido integral. Ele nos deixou o mandato cultural (cuidado da sua criação) e o mandato evangelístico (proclamação do evangelho). Somos suas testemunhas e estamos trabalhando pela expansão do seu reino tanto quando evangelizamos alguém, como quando ministramos junto a um povo sofrido, quando cuidamos de maneira inteligente da natureza, quando produzimos melhorias nas condições de vida de uma comunidade, quando damos nossa parcela de contribuição na redução das taxas de miséria no mundo. É preciso obedecer paralelamente aos dois mandatos: um não exclui o outro. Daí o termo “missionário bi-ocupacional” ou “bi-vocacional”, que também é usado para fazedor de tendas.

Ficaremos frustrados se tentarmos medir nosso testemunho apenas pelo número de convertidos. Podemos nos realizar dentro do reino de Deus de diversas maneiras, como missionários bi-ocupacionais:

1. Testemunho de vida: trabalho honesto e eficaz, modelo de família cristã, amizade verdadeira, solidariedade. “Pregue o evangelho o tempo todo. Se precisar, use palavras”, disse São Francisco de Assis.
2. Alcance evangelístico específico: o missionário bi-ocupacional pode alcançar pessoas que o missionário tradicional às vezes não alcança, pois não carrega o clichê de “pastor” ou “missionário”. Ele pode penetrar camadas sociais de pouco acesso para o missionário tradicional, como pessoas do governo, pessoal de universidades, operários etc.
3. Ponte de contato: o fazedor de tendas pode se tornar numa verdadeira ponte de contato entre outros missionários e pessoas ou comunidades a serem alcançadas.
4. Apoio logístico: o profissional em missões pode apoiar trabalhos missionários de diversas maneiras, disponibilizando recursos próprios ou de sua organização para igrejas e missões, praticando a hospitalidade, recebendo e repassando encomendas e correspondência, fazendo compras para outros missionários etc.
5. Abertura de novas oportunidades: fazendo um trabalho de qualidade em sua profissão ou ofício, o missionário bi-ocupacional pode abrir oportunidades de trabalho para outros fazedores de tendas. O seu “chefe” logo vai lhe perguntar: “Você não tem algum colega em seu país que trabalha da mesma forma que você para nos indicar?”
6. Menor custo: no caso do profissional parcial ou totalmente auto-sustentado, o custo para a igreja mantenedora é substancialmente menor (se bem que sempre deve haver algum envolvimento financeiro da igreja e, ou missão, por menor que seja, para que se sintam participantes e co-responsáveis pelo trabalho). Mas é importante esclarecer que isso acontece na minoria dos casos,2 porque os países que precisam desta estratégia (locais de acesso restrito) são justamente, na sua maioria, alguns dos países mais pobres do mundo – onde os salários são baixos ou inexistentes. Muitos destes missionários entram como voluntários e dependem do sustento financeiro de suas igrejas e amigos no país de envio.
7. Realização profissional: o sentimento de ser útil e se sentir realizado geralmente é bem mais forte no fazedor de tendas. Ele pode ter se deslocado de sua terra de origem para suprir uma necessidade específica em um outro local. Às vezes, é o único profissional da área num raio de vários quilômetros, o que gera uma grande satisfação no serviço.

Dificuldades

1. Testemunho restrito: em países “fechados” ou de acesso restrito, há fortes e declaradas restrições ao testemunho cristão, seja por parte da empresa ou do governo.
2. Tempo reduzido: não é fácil “dar conta do recado” — ter tempo suficiente para trabalhar (em alguns casos, quando se contrata um profissional estrangeiro, é requerido dele muito mais do que 8 horas por dia: requer-se dedicação total mesmo!), desenvolver atividades propriamente “ministeriais” e de apoio à igreja local, aprender a língua etc. E, se o fazedor de tendas não aprender devidamente a língua e os costumes locais, o testemunho pela palavra se torna muito difícil.
3. Curto prazo: nos casos em que há salário, geralmente os contratos são de um a dois anos, quando não de alguns meses. Às vezes, existe a possibilidade de renovação de contrato. De qualquer forma, este prazo é bastante curto para se acostumar e adaptar bem à nova cultura, aprender a língua, praticar discipulado, ajudar no desenvolvimento da igreja local.
4. Falta de apoio: pelo caráter peculiar do fazedor de tendas, muitas vezes ele nem é reconhecido como missionário. Assim, falta-lhe apoio em muitos sentidos: cuidado pastoral, intercessão, comunicação com a igreja local e com outros fazedores de tendas para troca de experiências etc. Se ele fizer parte de uma agência missionária, e não for um fazedor de tendas independente, este apoio poderá ser suprido, o que será bem melhor para ele.
5. Isolamento cultural: grandes empresas criam condomínios fechados para seus empregados, com quase todos os recursos do seu país de origem, inclusive escola para os filhos na língua materna. Alguns acabam testemunhando apenas ali, no condomínio (o que já é um bom trabalho), mas não alcançam pessoas de outras culturas. Outro risco é a pessoa envolver-se apenas com outros colegas de trabalho estrangeiros, o que também não gera testemunho na própria comunidade.
6. Desnível social: em alguns casos, o fazedor de tendas recebe um salário bem mais alto que os nacionais, mora em casa bem melhor, às vezes em condomínio, têm mais recursos. Isso pode não ser um mal e ser até necessário para fazer o trabalho – mas também produz um afastamento social das outras pessoas.
7. Falta de preparo: não deveria ser assim, mas, muitas vezes, o fazedor de tendas tem um preparo bíblico, espiritual e missiológico aquém do necessário para enfrentar situações totalmente adversas e diferentes das que está acostumado.
8. Inviabilidade: o ministério bi-ocupacional é inviável em casos de ministérios específicos, que requerem tempo, período de permanência no campo e dedicação integrais do missionário. Exemplo: tradução da Bíblia para uma língua não escrita.

Perigos
Depois de ir para o campo, o fazedor de tendas está sujeito a alguns perigos, como:

1. Manter um nível de vida muito acima do nível dos moradores locais;
2. Buscar realização profissional como prioridade;
3. Querer voltar após “três ou quatro meses” (choque cultural);
4. Enfraquecer o seu compromisso inicial, o que pode ocorrer por diversas razões: preparo deficiente, falta de ligação com uma agência missionária e, ou, igreja de origem, falta de apoio ou mesmo preconceito da liderança evangélica local, falta de companheirismo, sobrecarga imposta pelo próprio trabalho, estresse, um novo relacionamento (no caso de solteiros) ou falta de adaptação do cônjuge (principalmente se a pessoa foi com um projeto só para ela mesma, sem incluir o cônjuge) etc.
5. Ser tentado de forma nunca antes experimentada. (Satanás não desiste de derrubar-nos e, longe do nosso convívio espiritual natural, as tentações virão, com certeza, mais fortes.)

Conclusão
Para minorar todos estes perigos a que realmente está sujeito, quem deseja se tornar um fazedor de tendas deve:

1. Ter certeza da vocação;
2. Estar sempre envolvido no trabalho de sua igreja local;
3. Sujeitar-se a um bom preparo e treinamento;
4. Buscar cobertura da sua igreja (em direção, oração, amizade e finanças);
5. Pesquisar boas agências missionárias, com ênfase em missão integral;
6. Manter-se informado sobre necessidades e possibilidades no campo;
7. Corresponder-se com um fazedor de tendas que já está no campo;
8. Integrar uma equipe no campo.
Um fazedor de tendas assim preparado, com a cobertura da igreja e da agência missionária, será tremendamente usado por Deus! Esta é a nossa oração!

Anexo I
Recursos para Fazedores de Tendas
1. Curso preparatório:
Programa de Fazedores de Tendas no CEM – Centro Evangélico de Missões
www.cem.org.br\acadêmico\cursosadistancia\disciplinasparaft
2. Guia autodidata:
Profissionais em Missões (disponível gratuitamente na internet)
http://www.tentmakernet.com/portugal/index.htm
3. Livro:
Fazedores de Tendas, Fazedores de Discípulos (de Philip Greenwood, Ed. Descoberta)
4. Associação:
AFTB – Associação de Fazedores de Tendas do Brasil
www.aftb.org.br
5. Agência para profissionais:
Interserve Brasil-CEM: http://www.cem.org.br/interserve/is.asp
Interserve Internacional: www.interserve.org


Fonte: O Cuidado Integral de Missionários

Brasil ocupa o segundo lugar no número de missionários no exterior

A fé dos brasileiros ganha destaque mundial ocupando o segundo lugar no número de missionários enviados ao exterior, segundo estudioso.

Todd Johnson, diretor do Centro para o Estudo do Cristianismo Global no Seminário Teológico Gordon-Conwell Theological Seminary, em Massachusetts, afirmou que o país que mais recebeu missionários no mundo em 2010, foi os Estados Unidos. Segundo a Reuters, Johnson afirma que a maioria dos 32,400 missionários recebidos na terra do Tio Sam são brasileiros.

O Brasil, é o país considerado o maior país protestante do mundo, atrás somente dos Estados Unidos. Em termos de missões, o país latino apresenta diversas organizações missionárias que trabalham o exterior. A maior das organizações é a Jocum: Jovens Com Uma Missão, com o número de aproximadamente 16.000 obreiros em mais de 150 países.

Os Estados Unidos é um dos que mais envia missionários para fora. No ano passado, o país enviou 127.000 missionários ao exterior do total de 400 mil no exterior, de acordo com o estudioso. Enquanto isso, o Brasil enviou 34.000 no mesmo ano.

A tradição do movimento de missionários dos Estados Unidos começou há 200 anos atrás, em uma igreja na Nova Inglaterra. Nesta época, cinco jovens foram ungidos como missionários e enviados em navios para a Índia.

Dois dos primeiros missionários americanos, Adoniram Judson e sua esposa Ann Hasseltine Judson, que chegaram a Myanmar, em 1812, são creditados por estabelecerem a tradição missionária americana.

No mês de fevereiro, os Estados Unidos comemora em Massachusetts, os 200 anos da jornada da família Judson.

A autora do livro “Missão Cristã: Como o Cristianismo se Tornou uma Religião Mundial”, Dana Robert disse a Reuters que no ano 2000, dois terços dos cristãos no mundo, vieram dos países que tiveram missionários ocidentais um século atrás.

Robert concluiu que “Hoje, qualquer um pode ser missionário sem sair de casa através da internet.”

Novidade!

Vivemos em busca do NOVO! O que é antigo é desconsiderado, ultrapassado e ineficaz. Novo emprego, nova igreja, novo método, nova unção, novo carro, nova casa, nova sexualidade, nova adoração, novo pastor, nova doutrina, novo movimento, novo marido, nova esposa, novos filhos, nova família, novo casamento, novo Jesus Cristo, novo Espírito Santo, novo Pai Celestial, nova moral, nova bíblia, nova interpretação, nova revelação, novo poder, e etc.

O Ministério do Espírito Santo adverte:
Nem toda novidade é verdade Leia II Tm 4: 1-5
Atenção: As Novas do Evangelho têm pelo menos dois mil anos!

Wanderley Rangel Filho
http://www.pavi.psc.br/

Aprendendo a sobreviver ao capitalismo selvagem.

Grande Comissão.

Aprendendo a sobreviver ao capitalismo selvagem.

Grande Lider

Bispo D. Robinson Cavalcanti e a esposa foram assassinados em Olinda (PE)



Com profunda tristeza e pesar nós anunciamos que faleceu nesta madrugada nosso querido bispo e pai em Deus, D. Robinson Cavalcanti. Ele foi assassinado nesta noite junto com sua esposa em sua casa.


Ainda não temos muitos detalhes quanto às circunstâncias e sobre o sepultamento.

Segue o curriculum de D. Robinson, que apesar de extenso não reflete nem de longe a importância que ele tem para nós:

Dom Edward ROBINSON de Barros CAVALCANTI, nasceu no Recife-PE, em 21 de junho de 1944, filho de Edward Lopes Cavalcanti e Gerusa de Barros Cavalcanti. Aos três anos de idade se mudou para a cidade de União dos Palmares, em Alagoas, onde estudou até o Curso Ginasial (8ª série), onde seu pai era empresário e político, e onde participou, como criança e adolescente da Paróquia de Santa Maria Madalena (da Igreja Católica Romana), e da política estudantil, através do Grêmio do Colégio e da União dos Estudantes Secundaristas de Alagoas (UESA). Nessa época passou, ocasionalmente, a freqüentar sessões kardecistas (religião da família do seu genitor) e a ser evangelizado por amigos Batistas e Adventistas do 7º Dia. No início de 1962 desvincula-se da Igreja Romana e do Espiritismo Kardecista, concluiu o Curso Clássico e o Curso de Língua e Cultura Hispânica. Em 31 de outubro de 1963 (Dia da Reforma) foi confirmado na Igreja Evangélica Luterana do Brasil (IELB).

De 1963 a 1966 cursou Licenciatura em Ciências Sociais na Universidade Católica de Pernambuco (dos Jesuítas), e Língua Inglesa, na Sociedade Cultural Brasil-EEUU. De 1963 a 1967 cursou, simultaneamente, o Bacharelado em Direito na Universidade Federal de Pernambuco, participou da política estudantil, integrando o Diretório Acadêmico“Demócrito de Souza Filho”, da Faculdade de Direito, e do Teatro Universitário. Ingressou na ABU (Aliança Bíblica Universitária).

Fez estágio no Departamento de Ciências Sociais da Universidade da Califórnia, em Los Angeles.Iniciou sua vida como Advogado, Assessor da ABU (10 anos) e professor nos Colégios Agnes Erskine (Presbiteriano), Americano Batista e Sagrado Coração Eucarístico de Jesus. Optou pela carreira universitária, como professor de Ciência Política, na Faculdade de Filosofia do Recife (FAFIRE, das Irmãs de Santa Dorotéia), Seminário Presbiteriano do Norte, Universidade Católica de Pernambuco (UNICAP), Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE).

Em 1974-1975 cursou o Mestrado em Ciência Política no Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro (IUPERJ), da Universidade Cândido Mendes, defendendo (como denominada então), a tese: ”Alagoas – a Guarda Nacional e as Origens do Coronelismo”. Foi Evangelista e Candidato ao Ministério na IELB.Participou da fundação (1970) da Fraternidade Teológica Latino-americana (FTL), onde integrou, por sete anos, a sua Comissão Executiva. Integrou, também, a Comissão de Convocação do Congresso de Lausanne (1974), e a Comissão de Lausanne para a Evangelização Mundial (LCWE), por quatro anos, bem como a Comissão Teológica da Aliança Evangélica Mundial (LCWE), na Unidade “Ética e Sociedade”.

Filiou-se aos Gideões Internacionais e ao Rotary Club. Passou a colaborar como articulista na imprensa escrita. Por 10 anos escreveu a coluna dominical “Evangelismo” no Jornal do Commércio, e, por dois anos a coluna “Panorama Evangélico”, do Diário da Noite. Escreveu, por cinco anos, para a revista Kerygma (São Paulo), e foi o mais antigo colaborador da revista Ultimato (Viçosa-MG.)

Ao todo são mais de 1.000 artigos sobre Teologia e Ciência Política, publicados no Brasil e no Exterior. Atuou, também, na rádio e na televisão, em programas religiosos e políticos, passando a dar conferências no país e no exterior, principalmente na área de Ética Social. Como convidado do Governo, pregou no Culto Semanal dos Deputados, na Capela do Parlamento da Suécia.

Foi candidato a Deputado Estadual, em 1982, pela oposição ao Regime Militar (e membro do Diretório Municipal do PMDB do Recife), e participou das campanhas pela Anistia e pelas ‘Diretas Já’.

Escreveu os livros:

01) Cristo na Universidade Brasileira;
02) O Cristão, Esse Chato;
03) Uma Bênção Chamada Sexo;
04) As Origens do Coronelismo;
05) Igreja – Agência de Transformação Histórica;
06) Igreja – Comunidade da Liberdade;
07) Libertação e Sexualidade;
08) Cristianismo e Política;
09) A Utopia Possível;
10) A Igreja, o País e o Mundo;
11) Igreja – Multidão Madura;
12) Reforçando as Trincheiras;
13) Anglicanismo – Identidade, Relevância, Desafios.

Nas Universidades – onde lecionou por 35 anos – integrou quase todos os Colegiados Superiores.

Foi Coordenador de Graduação, de Pós-Graduação (Especialização), de Mestrado, Chefe de Departamento, e, finalmente, Diretor do Centro de Filosofia e Ciências Humanas da UFPE. Foi professor conferencista-visitante na Universidade do Alabama, em Birmingham, lecionando a disciplina “Sistemas Políticos Comparados”. Foi Assessor do Conselho Regional de Pernambuco do Colégio Notarial do Brasil, da Prefeitura da Cidade do Recife (e membro do Conselho Municipal de Educação) e, do então Deputado Federal, Humberto Costa. Coordenou, entre as igrejas evangélicas, a nível nacional, as campanhas presidenciais de Lula, de 1989 e 1994.

Militou no Partido dos Trabalhadores, onde foi membro do Diretório Municipal e candidato a vice-prefeito de Olinda (1996). Filiado a duas Seções Sindicais da ANDES – Sindicato Nacional (dos Professores Universitários) foi candidato a uma das vice-presidências da entidade, na chapa encabeçada pela professora e ex-prefeita de Fortaleza,Maria Luiza Fontenelle.Foi presidente da ASAS, ONG de apoio aos portadores de HIV/AIDS. Participou da campanha do “Parlamentarismo” e da campanha pelo “Fora Collor”.

Por cinco anos, integrou o NIES – Núcleo Interdisciplinar de Estudo sobre a Sexualidade da UFPE, participando de debates sobre o tema em várias instituições, inclusive defendendo, como convidado, a posição ortodoxa da Igreja, na Semana Cultural do “V Congresso Brasileiro de Homossexuais”. Compatibilizando a defesa da Ética Bíblica com a defesa da Cidadania, integrou o grupo de pastores evangélicos que subscreveu o manifesto de apoio a Emenda Marta Suplicy (direitos patrimoniais e previdenciários).

Definindo-se como um democrata, nacionalista, federalista, regionalista, municipalista, parlamentarista, defensor de uma Sociedade Solidária e de uma Economia pós-Capitalista, inspirada nos valores judaico-cristãos, participou de um sem número de movimentos em defesa da Justiça Social, sempre encarando tal participação como expressão de um ministério profético.

Depois de anos de estudo e aproximação, filiou-se a então Igreja Episcopal do Brasil (IEB), Paróquia da Santíssima Trindade, pelas mãos do Bispo Dom Edmund Knox Sherril, em 21 de junho de 1976, sendo, sucessivamente, Leitor (Ministro Leigo), membro de Junta Paroquial, Postulante e Candidato às Sagradas Ordens, Diácono e Presbítero, trabalhando na Santíssima Trindade, Bom Samaritano, Emanuel e Redenção. Foi Delegado Sinodal e membro da JUNET mais de uma vez, tendo ministrado em encontros anglicanos em vários países. É membro, há mais de 10 anos, da diretoria internacional da EFAC – Fraternidade dos Evangélicos na Comunhão Anglicana, e membro da Ekklesia.

Em 1997 foi eleito, sagrado e instituído Bispo da Diocese Anglicana do Recife, comparecendo à Conferência de Lambeth, de 1998, participando, ativamente, da rede de correntes ortodoxas anglicanas, no tocante às Sagradas Escrituras, os Credos e a Ética Histórica da Igreja.Fez sua formação teológica por extensão no Seminário Concórdia (da IELB), no NAET – Recife, e nos Cursos de Capacitação de Obreiros da ABU (IFES – Comunidade Internacional de Estudantes Evangélicos), no Brasil, Equador, EEUU, Áustria e Inglaterra, tendo estudado com vários teólogos anglicanos, como o Rev. John Stott.

Participou dos seminários internacionais que redigiram os documentos “Ä Responsabilidade Social da Igreja“, (Grand Rapids, EUA), “O Evangelho e a Cultura” (Willowbank, Bermudas), “Estilo de Vida Simples como Opção Cristã”(Hoddesdon, Inglaterra), “Ä Declaração de Jarabacoa sobre os Cristãos e a Ação Política” (Jarabacoa, República Dominicana), bem como do Congresso Internacional de Evangelismo (Pattaya, Tailândia), Congresso de Evangelistas Itinerantes (Amsterdã, Holanda), Lausanne II (Manila, Filipinas) e do Seminário para Escritores Evangélicos do Terceiro Mundo (John Haggai Day Center, Cingapura), dentre outros.

Membro da Academia Pernambucana de Educação e Cultura, Academia Pernambucana de Ciências Jurídicas e Morais e Cidadão Honorário da Cidade de Olinda-PE.Como Bispo Diocesano, ordenou 99 Diáconos e 85 Presbíteros. Nesses sete anos foram abertas 34 das presentes 44 comunidades da Diocese Anglicana do Recife, criados projetos sociais, arcediagados, secretarias e comissões, e reformulados os Cânones, estimuladas as vocações, criado o Diaconato Permanente e o Ministério Local, bem como a instituição de Ministros Leigos e Evangelistas.

Na IEAB foi presidente da Junta Nacional de Educação Teológica – JUNET.Distante do Fundamentalismo e do Liberalismo, considerava-se um Cristão, Protestante, Evangélico, Anglicano, defensor da Teologia da Missão Integral da Igreja.Foi Presidente da OMEB – Ordem dos Ministros Evangélicos do Brasil – Secção de Pernambuco, e um dos idealizadores e membro da primeira diretoria nacional do MEP – Movimento Evangélico Progressista.A Diocese Anglicana do Recife, por suas posições oficiais, integra a maioria ortodoxa da Comunhão Anglicana.

Praticou esportes na juventude, gostava de teatro, cinema e música (do clássico ao folclórico), de praia (particularmente Paripueira–AL), Era aposentado (Professor Adjunto, IV) da UFPE e UFRPE.

Nós da Paróquia Anglicana da Santíssima Trindade amávamos o nosso bispo e estamos sofrendo muito. Rogamos à Deus que console o nosso coração bem como a toda a nossa Diocese que igualmente está de luto.

O Senhor nos Deus D. Robinson, o Senhor nos tomou D. Robinson. Louvado para sempre seja o Nome do Senhor.

dica do Alex Fajardo