FRATRIA ALÉM DAS TRIBOS 2011

Treinamento de evangelistas e capacitação de lideres

VISÃO
Unir o corpo de Cristo e um só propósito, pois somos livres, mas comprometido na fé. Para isso com os fracos nos tornaremos fracos, para ganhar os fracos, nos tornaremos tudo para com todos, para de alguma forma salvar alguns. I Co 9:22

Missão
Sermos facilitadores no sentido de oportunizar a troca de experiências que cada parte do corpo de Cristo tem vivido em suas respectivas realidades; de forma a intensificar a expansão do verdadeiro evangelho de Cristo através de ferramentas e estratégias evangelísticas baseadas em princípios bíblicos.






Representantes de diversas cidades, como Goiânia/GO, Vila Velha/ES, Rio Verde/GO, Uberlândia/MG, Igarapava/SP, São Paulo/SP, Curitiba, Patrocinio/MG, Patos de Minas/MG, Santa Juliana/MG, Conceição das Alagoas/MG entre outras; já confirmaram presença neste evento que tem como foco capacitar líderes e a geração jovem através de:
- Mesas redondas;
- Fóruns de Debates;
- Oficinas; e
- Apresentação de projetos e trabalhos que tem sido desenvolvidos por todo Brasil.
Não perca esta oportunidade...

O encontra fratria além das tribos disponibiliza para você três formas de pagamentos, cartão de credito, debito em conta e boleto bancário.



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Faço tudo isso por causa do evangelho, para ser co-participante dele. 1 Co 9:23

EQUIPE FRÁTRIA EM AÇÃO

Dossiê Universo Jovem MTV

O Brasil é um país jovem. A população entre os 12 e 30 anos ultrapassa os 64 milhões e, além de ser um grande contingente, é muito complexa e mudam muito rápido. Procurando entender esse universo tão vasto, MTV desenvolveu uma pesquisa sem precedentes no país. O resumo dos dados você confere aqui.

O tempo na era digital: o agora já foi

Uma certeza nos acompanhou durante todo o processo de desenvolvimento deste documento: a de não poder parar o tempo. As informações são abundantes – mas, assim que encontrávamos um dado, ele já ficava obsoleto. Instantaneamente, a última informação era atualizada numa velocidade que não dá para ser medida.

Crescimento, mudança, inovação, rapidez: essas são as palavras que mais apareceram enquanto pesquisávamos consumo de mídia e tecnologia nos tempos atuais. O melhor é sempre o que está para chegar, o próximo. A tendência acontece num instante. O tempo ficou obsoleto na era digital.

Neste Dossiê, os principais aprendizados sobre essa geração e seu consumo de mídia e conteúdos são:

• Os conceitos de on-line e off-line são ultrapassados; aliás, para esses jovens, nunca existiram.
• Os jovens são imediatistas, hedonistas, sem percepção do tempo. Eles não conseguem esperar. Demorou, já era.
• Os amigos são formadores de opinião muito relevantes (se não forem os mais relevantes).
• Essa geração valoriza portabilidade e acesso. Se antes o jovem navegava na internet grudado na cadeira e ao computador de mesa, agora ele vai estar cada vez mais conectado por diferentes gadgets e em qualquer lugar. Com todo o seu arquivo de músicas, fotos e contatos num só aparelho, essa geração poderá ter vínculos mais superficiais com países, lugares, casas, empresas, marcas e pontos de venda.
• Essa geração ama música e movimento e é apaixonada por telas de todos os tipos e tamanhos. É preciso estar preparado para produzir conteúdos para todas essas telas. Mesmo considerando que sempre haverá jovens apaixonados por livros, revistas e jornais impressos, esses meios serão consumidos na forma digital pela maioria deles.
• Entre os jovens, há os que gostam mais e os que gostam menos da tecnologia: diferentes grupos se relacionam de diferentes formas em relação às inovações. É preciso entender a convergência de tecnologias através do olhar desses diferentes grupos de jovens, e entender a forma como cada um usa seus aparelhos. Mesmo com essas diferenças, essa geração tem mais facilidade do que qualquer outra para adotar as tecnologias.
• Alguns conteúdos são mais transmídia do que outros, como a música, que é um conteúdo consumido em todos os meios de comunicação e gadgets possíveis.
• O jovem valoriza também a conveniência. Mesmo tendo preferência por um ou outro meio de comunicação, ele sempre vai preferir o meio que estiver mais acessível no momento; por exemplo: mesmo preferindo assistir filmes no cinema, ele vai assistir na TV, no notebook e até em uma microtela se preciso for. Independentemente da plataforma, essa geração não abre mão de qualidade de som e imagem.
• A propaganda é um conteúdo que o jovem brasileiro gosta de consumir. No entanto, hoje, além de boa propaganda, o jovem quer informação relevante e relacionamento com as marcas, lembrando que relacionamento significa diálogo, e não conversa unilateral.
• Essa geração aprendeu que tudo pode ser customizado: roupas, tênis, ringtones, telas de computador e celular, seleção de músicas, até programação de TV e, portanto, também os planos de mídia. Mesmo sabendo que é difícil, vale lembrar que o jovem também é mídia. Existe a oportunidade para as marcas criarem conteúdos pelos quais os jovens se apaixonem. O caminho é estudar, entender, encantar e engajar os jovens com o conteúdo. Eles adoram dividir suas descobertas.
• Não há como subestimar o poder da comunicação on-line e das redes sociais. O hábito de iniciar a navegação pelas redes, e não por sites de busca ou portais, é crescente entre os jovens. No entanto, para usá-las como meio para comunicar marcas, é preciso pedir licença e dar algo valioso em troca.

Máximas levadas para o vídeo:

1- Meio e conteúdo sem fronteiras
Partindo do princípio de que essa geração consome muita mídia e muitos meios de forma simultânea, este Dossiê teve como missão analisar de que forma esses meios coexistem.
Os jovens buscam conteúdo e acesso à comunicação sem considerar o aparelho e/ou o meio ( essa barreira conceitual não existe ).
Ex :
- Assistem TV no computador, celular, no aparelho de TV
- Acessam redes sociais no computador e no celular
- Leem revistas e jornais na internet/computador e no papel
- Ouvem rádio no celular, no aparelho de rádio e no computador
- Jogam games no console, online, no computador, no celular
- Plugam o computador no aparelho de TV

2- A internet é onipresente
É algo que liga tudo a tudo e a todos. É o que interliga milhões de pessoas e aparelhos. Ela tem de tudo e, cada vez mais, está em tudo. A próxima fase da internet é a das coisas: automóveis, aviões, máquinas, televisores, relógios de pulso, brinquedos, etc.
A internet, permite realizar muitas coisas sem sair de casa: fazer compras de qualquer lugar do mundo, conhecer lugares e museus internacionais, conferir lançamentos de filmes e, principalmente, falar as coisas que o jovem não teria coragem de dizer pessoalmente.
A Internet é acesso ao mundo, aos amigos, aos conhecidos, facilita tarefas do dia a dia, possibilita entretenimento, etc...
Tudo é possível com a internet

3- Nossos valores : família, carreira e segurança
Ainda são os principais valores

4 – Consumo, socialização e diversão
Estão em segundo plano mas definem a geração

5- Tela é tudo!
Muito tem sido falado sobre a variedade de telas que o jovem tem à disposição para entretenimento e informação: a tela do cinema, a da televisão, a do computador, a do celular. As telas ganharam o mundo e estão ligadas 24 horas por dia em lugares como elevadores de empresas, shoppings, padarias, supermercados, ônibus, metrô, aviões, aparelhos de GPS, caixas eletrônicos e sistemas de segurança de shoppings e condomínios. Essa é uma geração apaixonada por telas, habituada a conviver com imagem e som e a receber continuamente informação, histórias e emoções.
Sabendo que essa geração vive também a era das telas, e pensando no crescente hábito dos jovens de assistirem vídeos em outras telas além da TV convencional, este estudo investigou quais os tipos de vídeos que eles costumam assistir

Gráfico 13: Tipos de vídeos que costumam assistir
Base: total da amostra (%)


6- Múltiplos e relativos
Essa geração desenvolveu a capacidade da multitarefa. Conseguem se interessar e executar mais de uma atividade simultaneamente.
Envolvem-se com muitas coisas, fazem muitas coisas e com isso o tempo fica relativo.
Perdem a noção do tempo diante de tantas possibilidades e de tantos atrativos.
É uma geração inquieta, impaciente e imediatista. A vida acontece no ritmo deles, no tempo em que se aciona uma tecla ou ícone de comando.

7 – O valor da autoria
Entre os maiores ganhos que a tecnologia e os meios de comunicação trouxeram para eles está o de poderem produzir seus próprios conteúdos. Na verdade, eles sempre o fizeram, mas a democratização das ferramentas de produção e distribuição os estimulou ainda mais a produzir e publicar suas músicas, fotos, vídeos e blogs.
Há uma grande discussão sobre a qualidade desse material como contribuição cultural, educacional e de interesse público. Mas os estudos antropológicos revelam que os desenhos nas cavernas e os hieróglifos egípcios nada mais eram do que a reprodução de cenas do cotidiano. Assim, quando essa geração publica seus conteúdos, está prestando um serviço aos estudos antropológicos atuais. Neste estudo, 35% dos jovens declararam o hábito de manter um blog ou fotoblog.
Com o olhar histórico, não podemos imaginar uma época anterior à internet em que poderíamos ter acesso tão direto a cartas, diários e álbuns de fotos mantidos pelos jovens. Quantos jovens teriam a oportunidade de publicar um texto, um livro ou de gravar uma música, em outros tempos?

8 – Há vida fora de casa
Fazem muita coisa fora de casa e fora da internet

Hábitos de lazer:



9 – Pais e professores : Desafios
Como lidar com essa nova forma de consumir conteúdos, com a diversidade, a possibilidade de acesso?
Como conduzir a seleção de conteúdos e reter a atenção?
Os profissionais que lidam com os jovens afirmam que, apesar do acesso a muita informação, esse conteúdo não necessariamente tem qualidade e profundidade. Acham que as muitas possibilidades de acesso e a rapidez com que o jovem obtém a informação não permitem o tempo necessário para aprender, pensar em si e no mundo. É uma geração mais propensa à falta de foco e de poder de reflexão. Os temas de interesse são muitos e também mudam muito rápido. A cada semana surge um novo assunto pelo qual o jovem se interessa – e, muitas vezes, esse encantamento não dura mais que uma semana. São poucos os conteúdos e temas de interesse que permanecem.
Os educadores, em especial, acham que toda essa informação pode criar uma ilusão de que eles sabem tudo. Ao mesmo tempo, professores que achavam ter o domínio do conhecimento também o perderam. O aluno de hoje é muito mais informado que o de 20 anos atrás. O desafio da educação é preparar os professores para trabalhar com essa nova geração de jovens.
A comunicação on-line favorece contato com mais gente, a qualquer hora, mas torna os encontros pessoais mais raros. É fato que essa geração de jovens convive menos pessoalmente com os familiares e amigos. Os próprios jovens reconhecem que se sentem vulneráveis ao usar a comunicação on-line, em razão de golpes, crimes, pedofilia, cyber bullying, informações falsas, vírus, invasão de sites de relacionamento, falta de privacidade: 46% concordam totalmente que nem tudo o que está na web é confiável.
Tentar controlar os avanços tecnológicos é impossível. Portanto, fica claro que esta e as próximas gerações de jovens não nos darão trégua: eles serão cada vez mais rápidos.
Portanto, independentemente do papel que cada um tenha na vida do jovem – seja pai, educador, profissional de marketing ou profissional de mídia –, os desafios serão constantes.
Os pais reconhecem que a vida moderna rouba um tempo do dia a dia que deveria ser dedicado aos filhos. Estão mais ausentes, se distanciaram da educação deles. Para suprir essa falta de atenção, revelam que seus filhos podem estar substituindo as horas de convívio pessoal por horas ao computador e outros meios de relacionamento. Os pais sabem da importância da tecnologia e dos novos meios de comunicação no desenvolvimento de seus filhos, mas têm como desafio não perder o convívio pessoal, a conversa “olho no olho” e a posição de pais.
O papel da escola, muito discutido nos últimos 50 anos, hoje ocupa o centro da revolução em curso. Por um lado, boa parte dos pais terceirizou a educação de seus filhos, o que se verifica especialmente nas escolas privadas, onde os pais se comportam como consumidores que pagam pela prestação de serviço e o nível de exigência com relação aos professores é altíssimo. Por outro, grande parte dos professores e diretores das escolas teve a formação, há mais de 15 anos, sobre o princípio de que são os detentores do saber. Na era da informação, isso não existe mais. Hoje, o aluno não vê mais o professor como a única referência do saber. Assim, o desafio da escola é não só o de investir em instalações e equipamentos de última geração, mas, principalmente, o de formar professores que saibam ajudar essa geração a desenvolver metodologias de estudo e aprendizado, a selecionar as informações com qualidade e a transformar informação em conhecimento.

10 – Diferentes classes sociais, mesmos desejos
A tecnologia da informação, em especial com o advento da internet, diminui as distâncias entre os jovens no sentido de que, hoje, eles têm as mesmas referências e sonham em consumir as mesmas coisas. O que varia é o poder de realização desses sonhos, conforme a classe social.
Um dos maiores desejos do grupo pesquisado é o de ter um computador – ou trocar o atual por um melhor. Dito isso, enquanto um jovem da classe C quer ter seu primeiro computador com acesso à internet, um jovem da classe B sonha em trocar seu desktop por um notebook, ao passo que um jovem da classe A pensa em migrar do notebook para um tablet com tecnologia touchscreen.
O que um jovem pode acumular de informação, hoje, é exponencialmente maior do que o que um adulto poderia acumular há 50 anos. A tecnologia e o acesso à informação permitem a jovens de todas as classes sociais ampliar suas possibilidades relacionadas com educação, conhecimento e crescimento profissional.

Semelhantes, mas não muito

PERFIS

Grupo 1: Hedonista ( 13% )
A tecnologia para diversão: “O que não é rápido e divertido para mim não tem graça.”



Valores: ter amigos, boa formação escolar, carreira e independência financeira.

- São muito próximos das mídias tecnológicas e pagam para tê-las.
- Pouco se interessam pelo que acontece à sua volta.
- A internet é a melhor forma para se atualizar.
- Ficar em casa é bastante divertido

Atividades na internet: game, download de programas e músicas, postar fotos e vídeos, ouvir rádio e assistir vídeos

Grupo 2: Antenado (19%)
Tô ligado


Valores: relacionamento amoroso, atividade física, poder de comprar o que quiser, ter emprego público, ter liberdade e beleza física.
- Estão conectados com todas as mídias de um modo mais amplo.
- É o grupo que mais utiliza os recursos oferecidos pela internet
- Culturalmente, este é o grupo mais ativo
- Gostam de estar e conversar com os amigos
- Preocupam-se com o que acontece ao seu redor e gostam de opinar.
- Consideram-se bastante dependentes da web, da música e de TV.

Atividades na internet: manter seus próprios blogs, jogar, ver programação de TV, download de programas e filmes,ouvir música e postar vídeos e fotos.

Grupo 3: Tradicional (19%)
“Minha família é tudo para mim.”


Valores: união familiar, carreira e profissão.

- É o grupo menos tecnológico e não paga por modernidade
- A vida social não é intensa, são mais focados na família e nos amigos
- Passam muito tempo em sites de relacionamento.
- Não há interesse em se informar sobre o que acontece no mundo.
Atividades na internet: Basicamente, usam sites de relacionamento e de busca.

Grupo 4: Baladeiro (18%)
“O que vai rolar no fim de semana?”



Valores: beleza física, liberdade, fé.

- Interessados em moda, celebridades, fofocas
- São os mais preocupados com a própria imagem.
- Têm uma vida social intensa ( foco nos amigos e relacionamentos )
- É o grupo mais íntimo do celular (comunicação com os amigos )
Atividades na internet: sites de relacionamento, trabalho e escola, busca, comparar preços e consultar endereços, download de programas.

Grupo 5: Humanizado (17%)
“Quero lutar por um mundo melhor.”



Valores: ter fé, viver numa sociedade mais segura, relacionamentos afetivos.

- Este grupo tem consciência e se informam sobre o que acontece à sua volta.
- Equilibram vida social com familiar.
- A vida social e cultural acontece de forma moderada
- Preocupam-se com os relacionamentos pessoais, evitam mensagens de texto e sites de relacionamento.
- Preocupam-se com a alimentação e com a aparência.
- Preferem produtos que possuem tecnologia e que sejam ecologicamente corretos – pagam mais por isso.
- Usam as funções básicas do celular e navegam pouco na internet
Atividades na internet:
- trabalho e escola, sites de busca para comparar preços e localizar endereços, download de programas.

Grupo 6: Batalhador (13%)
“Não tenho tempo a perder, preciso mudar minha história.”



Valores: viver numa sociedade menos desigual e consumista, ter fé.

- É o grupo mais consciente das diferenças sociais, porque as vivencia.
- As mídias mais modernas estão distantes, então usam as convencionais.
- São interessados pelos temas sociais e procuram notícias sobre o Brasil e o mundo.
- Mesmo em casa, as atividades de lazer são mais escassas.
Atividades na internet: ler notícias, fazer compras, procurar informações de emprego e para atividades de trabalho.
É o grupo que menos acessa a internet para relacionamento e o que passa menos tempo conectado.

________________________________________________

Resumo Dossiê Universo Jovem MTV 5 – Screen Generation

Este estudo pesquisou um universo composto por 64 milhões de jovens brasileiros, de 12 a 30 anos das classes sociais A, B e C.

Metodologia e amostra :
- Fase qualitativa : 154 jovens
- Fase quantitativa : 2000 entrevistas

Praças : São Paulo, Rio de Janeiro, Interior de São Paulo, Belo Horizonte, Brasília, Salvador, Recife e Porto Alegre
Campo : Maio a Julho 2010

http://www.pesquisas.org.br/

Como evangelizar pessoas secularizadas

Não deixem de ler esta matéria



por Luis Andre Bruneto

Para encontrar meios eficazes de evangelismo de pessoas secularizadas é necessário conhece-las.

Uma pessoa secularizada é primeiramente uma pessoa sem conhecimento acerca das verdades cristãs e busca uma solução para seus problemas imediatos. A pessoa secularizada é mais consciente das dúvidas do que da culpa e possui uma imagem negativa da igreja.

A pessoa secularizada possui múltiplas alienações. Antes, ela se sentia parte de um todo, mas agora está alienada na natureza. A pessoa secularizada é também desconfiada, possui uma auto-imagem muito negativa e vive perdida, não acha a porta.

Com essas características é possível encontrarmos algumas pistas sobre como evangelizar essas pessoas. Em primeiro lugar, é necessário se formar um círculo de amizade. Nesse caso, um grupo pequeno dentro da igreja parece ser a melhor solução.

Depois, é necessário responder às dúvidas dessas pessoas com amor. Como elas possuem uma imagem negativa da igreja, o grupo pequeno se torna uma saída para o estudo bíblico que responde as suas questões. Entretanto, para que as respostas sejam respaldadas é necessário que a pessoa se sinta parte do grupo que está inserida.

Também é preciso falar a linguagem da pessoa secularizada. Como, por natureza, ela é desconfiada, falar a sua linguagem é uma porta aberta para a evangelização.

É necessário levar a pessoa a um encontro com Jesus, ou seja, realmente apresentar Jesus a ela. Depois disso levar a pessoa a um processo de cura de sua auto-imagem negativa.

Valorizar a pessoa, seus familiares, mostrar amor, falar a sua linguagem, não desprezar o que a pessoa gosta (desde que não fira princípios vitais do evangelho), caminhar com a pessoa são algumas das pistas para evangelizar pessoas secularizadas.

Para encontrar meios eficazes de evangelismo de pessoas secularizadas é necessário conhece-las. Uma pessoa secularizada é primeiramente uma pessoa sem conhecimento acerca das verdades cristãs e busca uma solução para seus problemas imediatos. A pessoa secularizada é mais consciente das dúvidas do que da culpa e possui uma imagem negativa da igreja.

A pessoa secularizada possui múltiplas alienações. Antes, ela se sentia parte de um todo, mas agora está alienada na natureza. A pessoa secularizada é também desconfiada, possui uma auto-imagem muito negativa e vive perdida, não acha a porta.

Com essas características é possível encontrarmos algumas pistas sobre como evangelizar essas pessoas. Em primeiro lugar, é necessário se formar um círculo de amizade. Nesse caso, um grupo pequeno dentro da igreja parece ser a melhor solução.

Depois, é necessário responder às dúvidas dessas pessoas com amor. Como elas possuem uma imagem negativa da igreja, o grupo pequeno se torna uma saída para o estudo bíblico que responde as suas questões. Entretanto, para que as respostas sejam respaldadas é necessário que a pessoa se sinta parte do grupo que está inserida.

Também é preciso falar a linguagem da pessoa secularizada. Como, por natureza, ela é desconfiada, falar a sua linguagem é uma porta aberta para a evangelização.

É necessário levar a pessoa a um encontro com Jesus, ou seja, realmente apresentar Jesus a ela. Depois disso levar a pessoa a um processo de cura de sua auto-imagem negativa.

Valorizar a pessoa, seus familiares, mostrar amor, falar a sua linguagem, não desprezar o que a pessoa gosta (desde que não fira princípios vitais do evangelho), caminhar com a pessoa são algumas das pistas para evangelizar pessoas secularizadas



A Importância da Evangelização nos dias de hoje. O Evangelho precisa ser analisado tendo em vista suas muitas tonalidades culturais, étnicas, geográficas e históricas. Vejam as respostas na pesquisa nacional com referências às principais características e ênfases nos modelos utilizados para plantação e crescimento:

TEMAS %
A Evangelização 31
B Pequenos Grupos e Células 19
C Pregação/ oração / Bíblia 16
D Igreja com propósitos 12
E Eventos / propaganda 9
F Ensino e discipulado 9
G Capacitação de líderes 9
H Sem resposta
9
I Adoração / louvor / edificação 8
J Comunhão / intercessão / aconselhamento 8
K Vários métodos / parcerias 6
L Pontos de pregação 6
M Dons / curas 5
N Missões / serviço
4
O Plantação de igrejas com infraestrutura própria 4
P Atendimento comunitário 4
Q Redes ministeriais 3
R Pesquisa e contextualização do evangelismo 3
S Sem modelo / não sabe 3.3

Conforme se vê acima, evangelização ganha disparado a corrida como maior ênfase (31%). Pequenos grupos e células vêm logo em seguida com 19%. Vemos também que apenas 5% das igrejas pesquisadas utilizam dons em curas como sua maior ênfase. Isso talvez reflita o esfriamento espiritual especialmente na igreja pentecostal. Apesar da propaganda focada nos milagres e maravilhas, os resultados não acontecem com a mesma frequência com que vinham acontecendo no movimento pentecostal avivalista das décadas de setenta e oitenta. Os rótulos são diversos, mas apatia, indiferença e arrefecimento da fé cristã encontram-se presentes em quase todos os conteúdos denominacionais. Sem sombra de dúvidas, diversas respostas da pergunta acima revelam um pouco do enigma, do caos em que se encontra a igreja evangélica brasileira bem como a falta de direção dos pastores e líderes. Por exemplo, 9% das igrejas não responderam essa questão, 6% usam um mix de métodos e o que é pior, 3,3% não possuem uma ênfase, ou seja, “estão atirando para todos os lados”.

A prioridade ao evangelismo, recrutamento de novos membros e crescimento numérico, de forma dramaticamente óbvia, visa apenas a “cristianização” da comunidade na aparência, nos números e no tamanho. O critério para o sucesso da igreja resume-se ao crescimento numérico e recursos financeiros. Parece que neste mundo evangélico do “vale-tudo”, todo tipo de metodologia pode ser utilizada, desde que produza crescimento. Que visão distorcida e reduzida do Evangelho! Os valores do Evangelho possuem apenas um papel secundário e a igreja passa praticamente despercebida pelo povo que mora ao redor (de verdade, quem gostaria de residir ao lado de uma igreja, nos horários de culto?). Além disso, as igrejas continuam balançando de um lado para o outro do pêndulo, indecisas, inseguras se devem investir mais na evangelização e projetos evangelísticos ou se devem praticar mais assistência social na comunidade local.

Evangelização Integral e David Bosch
David Bosch resume o evangelismo como dimensão e atividade da missão da igreja que, através da palavra e da ação e à luz de condições específicas e de um contexto singular, oferece a toda pessoa e comunidade, em qualquer lugar, uma oportunidade válida de ser diretamente desafiada a uma radical reorientação de sua vida, uma reorientação que implica coisas como ser libertado da escravidão do mundo e de seus poderes; aceitar a Cristo como Salvador e Senhor; tornar-se um membro vivo de sua comunidade, a igreja; ser arrolado em um serviço de reconciliação, paz e justiça na terra, e comprometer-se com o propósito de Deus de colocar tudo sob o senhorio de Cristo. Ele esboça 18 considerações para uma melhor compreensão do evangelismo, especialmente em suas relações com a missão que resumem e acrescentam os vários temas abordados até o momento:

1. A missão é mais ampla que o Evangelismo. Missão denota a tarefa global que Deus deu à igreja para a salvação do mundo. Ela é a igreja enviada ao mundo para amar, servir, pregar, ensinar, curar, libertar.

2. Evangelismo não pode ser equiparado à missão. Evangelismo é parte integrante da missão mais abrangente da igreja, está inserido na missão global da igreja.
3. Evangelismo é “dimensão” essencial da atividade global da igreja, como coração ou cerne da missão da igreja.

4. Evangelismo implica testemunhar o que Deus fez, está fazendo e fará, como mediador da boa nova do amor de Deus em Cristo que transforma a vida humana.

5. Evangelismo objetiva uma resposta, mudanças específicas, renunciando evidências do domínio do pecado em nossas vidas, aceitando responsabilidades em termos do amor de Deus.

6. Evangelismo representa um convite. É comunicar alegria, uma mensagem positiva de esperança. Não é o mesmo que (1) oferecer uma panaceia psicológica para as frustrações e desapontamentos das pessoas, (2) inculcar sentimentos de culpa para que as pessoas em desespero se voltem para Cristo, ou (3) assustar as pessoas a fim de que se arrependam e convertam com estórias sobre os horrores do inferno. As pessoas devem ser atraídas pelo amor de Deus.

7. A pessoa que evangeliza é uma testemunha, não um juiz. Newbigin nos lembra que jamais posso saber se a pessoa que rejeita meu testemunho rejeitou a Jesus.

8. Embora devamos ser modestos quanto ao caráter e à eficácia de nosso testemunho, o evangelismo permanece um ministério indispensável. Não representa um acessório opcional, mas um dever sagrado.

9. O evangelismo só pode acontecer quando a comunidade que evangeliza –a igreja, é uma manifestação radiante da fé cristã e exibe um estilo de vida atraente. Muitos não confessam a Cristo porque rejeitaram-no pelo que viram na vida dos cristãos.

10. O evangelismo oferece às pessoas a salvação como uma dádiva presente e, junto com ela, a garantia de bem-aventurança eterna, pois pessoas estão procurando desesperadamente um sentido para a vida. Mas se essa oferta constituir o centro do evangelismo, degrada-se o Evangelho a um artigo de consumo e Cristo é reduzido a pouco mais que um fornecedor de bênçãos especiais.
11. Evangelismo não é proselitismo, onde as pessoas de outros grupos sociais e igrejas sejam vistas como “candidatos” a serem ganhos. Grande parte disso reflete a tendência de construir impérios.

12. Evangelismo não é o mesmo que extensão eclesiástica, sinônimo de expansão da igreja através do incremento numérico de membros. A atenção do evangelismo não deveria estar voltada para a igreja, mas para o reinado de Deus.

13. Distinguir entre evangelismo e recrutamento de membros não significa sugerir que ambos estejam desconectados. Faz parte do cerne da missão cristã fomentar a multiplicação de igrejas. Sem a igreja é impossível haver evangelismo ou missão. Mas as estatísticas são menos úteis quando queremos medir o grau de eficácia e responsabilidade do evangelismo na igreja. Um evangelismo autêntico pode causar a diminuição dos membros de uma igreja.

14. Apesar de não ser individualista, no evangelismo, “só é possível dirigir-se a pessoas, e só elas podem responder. O evangelismo tem uma dimensão pessoal e social.
15. O evangelismo autêntico sempre é contextual, valorizando a história, contexto e ética social. O Evangelho implica no senhorio de Cristo em todas as esferas da vida.
16. O evangelismo não pode ser dissociado da pregação e prática da justiça. Ser um discípulo de Cristo implica em aceitar um compromisso com Cristo e um chamado ao serviço do Reino de Deus. Evangelismo significa angariar pessoas para o reinado de Deus, libertando-as de si mesmas, de seus pecados e de seus enredamentos, a fim de que sejam livres para Deus e o próximo.
17. Evangelismo não é um mecanismo para apressar a volta de Cristo. Barret e Reapsome (1988), calculou que houve 788 planos globais para evangelizar o mundo e que a maioria deles estava relacionada com expectativas escatológicas. Os projetos fascinados com o ano 2000 mostraram-se altamente questionáveis.
18. Evangelismo não é apenas proclamação verbal, apesar de possuir uma dimensão verbal da qual não é possível escapar. Mas não existe uma única maneira de testemunhar Cristo. A Palavra jamais pode estar divorciada da ação. Não é possível empacotar o evangelismo em 4-5 princípios. Não há um plano mestre, uma lista de verdades absolutas. Só nos é possível testemunhar o Evangelho de maneira ousada e humilde, concomitantemente.

Será que podemos impor nossos mapas como único caminho para nortear os confusos, indecisos e peregrinos à beira do caminho ou prescrever nossos próprios medicamentos como a única solução e cura das doenças? Quando fazemos isso dizemos que somos mais importantes, somos melhores que vocês. O cristão deve refletir o seguinte na conversão de não cristãos: como desenvolver um relacionamento pessoal e fraternal com eles antes e depois de evangelizá-los? Qualquer tipo de aproximação ou conversa que não tenha interesse em continuar num bom relacionamento irá quebrar a comunicação. Precisamos trazer o dom da certeza num clima de ambiguidade, com clareza sem superioridade.

Rubens R. Muzio – Sepal
http://www.pesquisas.org.br/